Nas mulheres pelejam mais as línguas que os braços.
Afirma que, tradicionalmente, as mulheres tendem a disputar mais por palavras do que por violência física.
Versão neutra
Entre as pessoas, pelejam mais as línguas do que os braços.
Faqs
- O que quer dizer este provérbio?
Sugere que as mulheres, tradicionalmente, resolvem conflitos com palavras em vez de recorrer à força física. - É apropriado usar este provérbio hoje em dia?
Depende do contexto. Pode ser visto como redutor e sexista; deve ser usado com cuidado e, preferencialmente, acompanhado de reflexão crítica. - Tem uma origem conhecida?
Trata‑se de um provérbio de origem oral popular; não há autoria conhecida nem data precisa de surgimento. - Há versões neutras ou alternativas?
Sim. Uma versão neutra é «Entre as pessoas, pelejam mais as línguas do que os braços», que retira a referência exclusiva ao género.
Notas de uso
- Usado para caracterizar disputas sobretudo verbais entre mulheres, frequentemente de forma estereotipada.
- Emprego tradicional; hoje pode ser considerado redutor ou sexista e deve ser usado com cautela.
- Pode surgir em contextos humorísticos ou literários para sublinhar conflito verbal em vez de físico.
Exemplos
- Quando houve a discussão no mercado, os vizinhos disseram: «Nas mulheres pelejam mais as línguas que os braços», referindo‑se aos insultos e às trocas de palavras.
- Num texto antigo sobre costumes locais lê‑se o provérbio «Nas mulheres pelejam mais as línguas que os braços», usado para explicar por que as contendas raramente terminavam em agressões físicas.
- Hoje, alguém pode citar o provérbio de forma irónica para criticar a generalização: «Dizemos que nas mulheres pelejam mais as línguas que os braços, mas isso não explica a violência doméstica.»
Variações Sinónimos
- Nas mulheres pelejam mais as línguas que as mãos.
- Mais peleja a língua que o braço.
- As línguas pelejam mais que os braços.
Relacionados
- A língua não tem ossos, mas quebra ossos.
- A pena é mais poderosa que a espada (variante da ideia: palavra versus força).
- Mais vale a palavra que a bofetada (variante coloquial).
Contrapontos
- Generaliza sobre género; nem todas as mulheres se limitam a disputas verbais.
- Ignora que a violência física também pode ser praticada por mulheres e que a violência verbal é igualmente grave.
- Pode contribuir para minimizar problemas sérios como a violência doméstica se usado sem contexto crítico.
Equivalentes
- inglês
The pen is mightier than the sword. - espanhol
La pluma es más poderosa que la espada. - francês
La plume est plus puissante que l'épée.