Por que ficar de braços cruzados, se o maior dos homens morreu de braços abertos?
Convida à acção e à generosidade, criticando a passividade: se até os mais grandiosos foram abertos e entregues, não vale a pena ficar inactivo.
Versão neutra
Por que permanecer inactivo se mesmo os maiores se mostraram abertos e generosos?
Faqs
- O que significa este provérbio?
Significa que não devemos permanecer passivos; mesmo os mais admirados se entregaram ou agiram, por isso é preferível tomar iniciativa e ser generoso ou activo. - Tem origem religiosa?
A frase evoca imagens que podem remeter para tradições religiosas (por exemplo, a imagem de Cristo com os braços abertos), mas é usada sobretudo como metáfora na linguagem comum. A origem exacta é desconhecida. - Quando não é apropriado usá‑lo?
Deve evitar‑se em ocasiões de luto sensível ou junto a pessoas que possam interpretar a referência como irreverente; também pode ser inadequado em contextos que exijam linguagem neutra e técnica.
Notas de uso
- Usa-se para criticar a inércia e incentivar a iniciativa, o trabalho ou a solidariedade.
- Tem conotação emotiva forte; pode evocar imagem religiosa (por exemplo, a de Jesus crucificado) ou, de modo mais geral, a ideia de entrega.
- Registo: adequado em conversas informais, discursos motivacionais ou textos reflexivos; menos apropriado em contextos que exijam neutralidade estrita.
- Evitar usar de forma provocatória junto a pessoas com sensibilidade religiosa, a menos que o sentido metafórico esteja claro.
Exemplos
- Quando a cidade precisou de voluntários, disseram-lhe: 'Por que ficar de braços cruzados, se o maior dos homens morreu de braços abertos?' — e ele inscreveu‑se no banco de alimentos.
- Num conselho de empresa em que a equipa hesitava, o director lembrou o provérbio para estimular a iniciativa: 'Não vamos esperar que tudo aconteça por si mesmo.'
Variações Sinónimos
- Por que ficar de braços cruzados?
- De braços cruzados não se faz nada.
- Quem espera não alcança.
- Não fiques parado quando podes agir.
Relacionados
- Quem não arrisca não petisca.
- Deitar mãos à obra.
- A acção fala mais alto do que as intenções.
Contrapontos
- Nem toda ação imediata é prudente — às vezes é necessário planear e aguardar a oportunidade certa.
- A pressão para agir pode levar a decisões precipitadas; avaliar riscos e consequências é importante.
- Em certas situações pessoais, a reserva ou o luto exigem respeito em vez de uma chamada imediata à acção.
Equivalentes
- Inglês
Why stand with folded arms when the greatest of men died with open arms? - Espanhol
¿Por qué quedarse de brazos cruzados, si el más grande de los hombres murió con los brazos abiertos? - Francês
Pourquoi rester les bras croisés, alors que le plus grand des hommes est mort les bras ouverts?