Negócio meu, eu

Afirma que algo é da responsabilidade ou da privacidade de quem fala; expressão de autonomia ou recusa de intervenção alheia.

Versão neutra

Isso é assunto meu.

Quando é apropriado usar este provérbio?
É apropriado quando se quer afirmar autonomia ou responsabilidade sobre um assunto privado ou pessoal. Em situações profissionais ou sensíveis, é preferível optar por expressões mais polidas que expliquem a razão da exclusão de terceiros.
Pode ser considerado rude?
Sim — dependendo do tom e do contexto, «negócio meu, eu» pode parecer brusco. Para evitar ofensa, explique brevemente por que quer tratar do assunto pessoalmente.
Tem origem conhecida?
Não há fonte histórica claramente identificada para esta fórmula; é uma expressão de uso coloquial que sintetiza ideias de autonomia e privacidade comuns a várias línguas.
Há situações em que não devo aplicá-lo?
Evite usá-lo quando o assunto afete terceiros, seja de interesse público ou envolva obrigações legais ou éticas que exijam partilha de informação.

Usa-se para afirmar que se vai tratar pessoalmente de um assunto ou que não se deseja interferência externa.
Pode ser assertivo sem ser ofensivo, mas também pode soar brusco; o tom e o contexto determinam a receção.
É frequente em registos informais; em contextos formais, prefira locuções mais polidas (ex.: "isso é da minha responsabilidade").
Nem sempre justifica exclusão de terceiros — há casos em que informação ou colaboração é necessária por razões éticas ou legais.

Quando o chefe tentou intervir no projeto, ela respondeu calmamente: «Negócio meu, eu» e explicou o plano.
Ao ouvir sugestões indesejadas sobre a vida pessoal, ele disse: «Isso é assunto meu», fechando o tema.
Num comité, é mais diplomático dizer «isso é da minha responsabilidade» em vez de «negócio meu, eu», para evitar conflito.

A união faz a força — ressalva a importância da colaboração em vez do isolamento.
Partilhar é cuidar — em certas situações, dividir informação ou responsabilidade é eticamente necessário.
Se é problema público ou afeta terceiros, não pode ser tratado apenas como «negócio meu».