Ninguém é bastante competente para se aconselhar a si mesmo
Recorda que a avaliação e o aconselhamento pessoais são tendenciosos; é prudente procurar opiniões externas para decisões importantes.
Versão neutra
Ninguém é totalmente competente para aconselhar‑se a si próprio
Faqs
- O que significa este provérbio?
Significa que, por causa do envolvimento emocional, do viés e da falta de distanciamento, as pessoas raramente conseguem aconselhar‑se de forma totalmente objetiva. - Quando devo usar este provérbio?
Quando quiser enfatizar a necessidade de uma segunda opinião ou de aconselhamento externo antes de tomar decisões importantes, profissionais ou médicas. - É sempre verdade que não devemos decidir sozinhos?
Não necessariamente. A reflexão própria é valiosa; o provérbio sugere prudência e humildade ao reconhecer limitações, não uma obrigação absoluta de consultar terceiros.
Notas de uso
- Usa‑se para recomendar a procura de conselho ou de uma segunda opinião antes de tomar decisões importantes.
- Aplica‑se em contextos profissionais, pessoais e médicos, onde o viés e a falta de objectividade podem prejudicar o julgamento.
- Não implica que a autoavaliação não tenha valor; sublinha a limitação da objectividade quando se é parte interessada.
- Cuidado ao usá‑lo como argumento absoluto: nem todo conselho externo é competente ou imparcial.
Exemplos
- Antes de assinar o contrato, lembra‑te do provérbio: ninguém é bastante competente para se aconselhar a si mesmo — pede a opinião do advogado.
- Ao discutir o diagnóstico, o médico sugeriu uma segunda opinião, lembrando que ninguém é bastante competente para se aconselhar a si mesmo quando está emocionalmente envolvido.
Variações Sinónimos
- Ninguém se aconselha a si mesmo
- Não se pode ser juiz em causa própria
- Quem julga a si próprio raramente é imparcial
Relacionados
- Errar é humano
- Não se pode ser juiz em causa própria
- Pedido de conselho demonstra prudência
Contrapontos
- A autoavaliação e a reflexão pessoal são úteis e necessárias em muitos casos; nem sempre é preciso consultar terceiros.
- Nem todo conselho externo é de boa fé ou competente — há risco de conselhos tendenciosos ou mal informados.
- Em decisões Ãntimas ou confidenciais, pode haver motivos legÃtimos para optar por decidir sozinho.
Equivalentes
- inglês
No one can be their own judge / You can't be your own judge - espanhol
Nadie puede aconsejarse a sà mismo / Nadie es juez en su propia causa