Nunca fiar de quem uma vez te enganar.
Advertência para não voltar a confiar numa pessoa que já te enganou anteriormente.
Versão neutra
Nunca te fies de quem já te enganou.
Faqs
- Posso usar este provérbio em situações formais?
É mais adequado em registo coloquial ou em conselhos pessoais. Em contextos formais, prefira frases explicativas que indiquem motivos e evidências. - O provérbio é sempre verdadeiro?
Não. Trata-se de uma regra prática que recomenda cautela; não é uma lei universal. Cada caso pode exigir avaliação da gravidade, das causas e da reparação possível. - Há uma forma gramaticalmente mais correcta?
Sim. Uma versão gramaticalmente correcta e natural em português de Portugal é: 'Nunca te fies de quem já te enganou.'
Notas de uso
- Expressa prudência e desconfiança depois de uma quebra de confiança.
- Tem um tom preventivo e, por vezes, absolutista; aplica-se mais a relações pessoais e negociais do que a juízos legais.
- É frequente em linguagem coloquial e em conselhos informais entre amigos e familiares.
- Deve ser usado com cuidado: não contempla possibilidade de arrependimento, desculpas legítimas ou circunstâncias atenuantes.
Exemplos
- Depois de descobrir que o parceiro ocultava informações importantes sobre o negócio, ela disse: 'Nunca te fies de quem já te enganou' e encerrou a sociedade.
- Foi enganado por um vendedor online e, desde então, adopta a regra de nunca confiar em anúncios sem verificação: 'nunca te fies de quem já te enganou'.
- Ao aconselhar a irmã sobre amizades tóxicas, comentou: 'É difícil perdoar, mas, por precaução, nunca te fies de quem já te enganou'.
Variações Sinónimos
- Nunca te fies de quem te enganou.
- Quem uma vez engana, não merece confiança.
- Uma vez enganado, desconfiado para sempre.
- Não voltes a confiar em quem já te traiu.
Relacionados
- Gato escaldado tem medo de água fria.
- Confia, mas verifica.
- Quem semeia ventos colhe tempestades.
Contrapontos
- Não considera a possibilidade de arrependimento, mudança de comportamento ou reparação do dano.
- Em algumas circunstâncias (erro involuntário, mal-entendido, coerção) a desconfiança eterna pode ser injusta.
- Em contextos profissionais e legais, a avaliação deve basear-se em provas e em políticas de reintegração, não apenas em máxima popular.
- A aplicação literal pode impedir reconciliações saudáveis e o perdão, quando apropriado.
Equivalentes
- Inglês
Once bitten, twice shy. - Francês
Chat échaudé craint l'eau froide. - Espanhol
Gato escaldado del agua fría huye. - Alemão
Ein gebranntes Kind scheut das Feuer.