Nunca fies, nem porfies, é a melhor regra que viste.

Conselho de precaução: não conceder crédito nem insistir em disputas; melhor evitar riscos e despesas desnecessárias.

Versão neutra

Não dês crédito nem te desgastes a insistir; é uma regra prudente.

O que quer dizer 'fies' neste provérbio?
'Fies' refere‑se a fiar no sentido de vender a crédito ou confiar sem garantias; não é apenas confiar emocionalmente, embora possa abranger essa ideia.
E 'porfies' significa discutir ou insistir?
Sim. 'Porfies' indica insistir, bater na mesma questão ou gastar energia a tentar algo que provavelmente não vai resultar.
Quando devo aplicar este conselho?
Quando o risco financeiro ou o custo emocional/temporal de fiar ou de insistir supera o benefício esperado. Não é uma regra absoluta; avalia cada situação.

Usa-se frequentemente em contextos comerciais para aconselhar a não vender a crédito.
Também serve como conselho geral para evitar desgastes em discussões ou esforços infrutíferos.
É uma fórmula prática e cautelosa, não um imperativo absoluto: aplica-se quando o risco ou o custo de insistir é maior que o benefício.

O dono da mercearia suspirou e disse: «Nunca fies, nem porfies»; preferia vender só a pronto para não correr riscos.
Quando o assunto começou a dar voltas sem solução, ela lembrou‑lhe: «Nunca fies, nem porfies, é a melhor regra que viste» — era sinal para poupar energia e seguir em frente.
Num empréstimo entre amigos, ele aplicou o provérbio e recusou: não ia fiar, e também não ia insistir em tentar recuperar depois.

Ser sempre desconfiado impede a construção de relações de confiança necessárias em negócios e na vida pessoal.
Em certas situações a persistência (porfia) pode trazer resultados positivos; não insistir nunca pode significar perder oportunidades.
Conceder crédito com regras claras e garantias pode ser uma prática aceitável e benéfica em determinadas relações comerciais.