O amor a ninguém dá honra e a muitos dá dor.
Afirma que o amor raramente traz honra ou prestígio e costuma ser fonte de sofrimento para muitas pessoas; é um alerta sobre os riscos emocionais e sociais do afecto.
Versão neutra
O amor não garante honra a ninguém e pode causar sofrimento a muitas pessoas.
Faqs
- Qual é a origem deste provérbio?
É um provérbio popular de autor anónimo. Não há registo claro de um criador único; circula na tradição oral e em textos que reflectem pessimismo sobre as consequências do amor. - O que significa, em poucas palavras?
Significa que o amor raramente traz honra ou prestígio e frequentemente causa sofrimento a muitas pessoas — é um aviso contra idealizações românticas. - Quando é apropriado usá-lo?
Quando se quer advertir alguém de forma directa sobre os riscos emocionais de um relacionamento, ou comentar as consequências negativas de paixões públicas. Evite-o se quiser dar apoio emocional positivo. - Este provérbio é misógino ou hostil?
Não direcciona culpa a um sexo; é uma generalização sobre o efeito do amor. No entanto, o tom pessimista pode ser percebido como rude se usado insensivelmente perante quem sofre.
Notas de uso
- Usa-se para advertir alguém sobre os perigos de idealizar ou depositar demasiadas expectativas no amor.
- Registo: popular, um pouco pessimista; apropriado em conversas informais e comentários críticos sobre relações.
- Não é uma lei universal — funciona como generalização cultural e aconselhamento cauteloso.
- Pode aparecer em contextos literários ou jornalísticos para sublinhar consequências negativas de paixões públicas ou polémicas amorosas.
Exemplos
- Depois do escândalo que arruinou a carreira do político, o avô suspirou: «O amor a ninguém dá honra e a muitos dá dor.»
- Ao aconselhar a filha sobre um namoro precipitado, a mãe disse: «Lembra-te do provérbio: o amor a ninguém dá honra e a muitos dá dor.»
- Num debate sobre as consequências de relações mediáticas, o comentador citou o provérbio para sublinhar os riscos pessoais envolvidos.
Variações Sinónimos
- O amor não dá honra a ninguém.
- Amores trazem mais dor do que honra.
- Amor que não é prudente dá dor a muitos.
Relacionados
- O amor é cego.
- Quem ama sofre (dito popular).
- Melhor só do que mal acompanhado.
Contrapontos
- O amor pode conferir honra: casamentos, actos altruístas e devoções públicas por vezes elevam a reputação.
- O amor também proporciona bem-estar, sentido e apoio emocional — nem todas as relações resultam em dor.
- Generalizações pessimistas não reflectem experiências individuais; prudência é preferível a cinismo absoluto.
Equivalentes
- inglês
Love hurts. - espanhol
El amor duele. - francês
L'amour fait mal. - alemão
Liebe tut weh. - italiano
L'amore fa male.