O bom mentiroso precisa de uma boa memória

O bom mentiroso precisa de uma boa memória.
Proverbios Judaicos

Manter mentiras coerentes exige lembrar-se do que se disse; quem mente acumula obrigações e riscos.

Versão neutra

Manter mentiras coerentes exige boa memória e cuidado para não ser apanhado em contradição.

Este provérbio encoraja a mentira?
Não. O provérbio chama a atenção para a dificuldade e os riscos práticos de sustentar mentiras, funcionando como crítica ou advertência sobre o acto de mentir.
Quando é apropriado usar este provérbio?
Usa-se para comentar situações em que alguém inventa histórias ou se contradiz; serve como observação prática em contextos sociais, profissionais ou políticos.
Tem origem conhecida?
É um ditado de sabedoria popular presente em várias línguas; não há atribuição clara a um autor ou data específica.
Que lição prática podemos retirar?
Além da advertência ética, destaca a carga cognitiva de mentir: ser honesto evita a necessidade de memorizar relatos contraditórios e reduz o risco de ser apanhado.

Usa-se frequentemente como crítica ou aviso sobre as consequências de mentir.
Registo: coloquial; pode ser irónico, sarcástico ou moralizante conforme o contexto.
Não é uma apologia da mentira, antes uma observação prática sobre a sua dificuldade e os riscos associados.
Aplicável a situações pessoais, profissionais e políticas em que alguém inventa histórias e tem de as sustentar.

Quando o colega inventou desculpas para o atraso, alguém comentou: «O bom mentiroso precisa de uma boa memória» — para sublinhar que as histórias têm de bater certo.
Ao falar dos políticos apanhados em contradições, o jornalista disse: «Isto prova que o bom mentiroso precisa de uma boa memória; caso contrário, cai-se em contradição rapidamente.»