O bom nadador acaba afogado

O bom nadador acaba afogado.
 ... O bom nadador acaba afogado.

Alerta de que mesmo os mais habilidosos ou experientes podem sofrer revezes; sugere que habilidade não elimina totalmente o risco e que excesso de confiança pode ser perigoso.

Versão neutra

Mesmo os mais hábeis podem falhar ou sofrer infortúnios.

Faqs

  • Quando devo usar este provérbio?
    Use‑o para advertir contra excesso de confiança ou para lembrar que ninguém é infalível; é adequado quando uma pessoa experiente comete um erro inesperado.
  • O provérbio significa que esforço e treino não valem a pena?
    Não. Significa apenas que treino e habilidade reduzem risco mas não o anulam; não justifica negligência ou abandono da preparação.
  • Tem origem conhecida?
    Não há origem documentada específica para esta formulação; é uma variação popular de provérbios internacionais que destacam a falibilidade humana.

Notas de uso

  • Usa-se para moderar excessiva confiança ou soberba.
  • Frequentemente empregado de forma irónica quando alguém experiente falha.
  • Aplicável a contextos variados: desporto, trabalho, finanças, relações pessoais.
  • Tom: coloquial, proverbioso; pode ser usado tanto em conversas informais como em advertências serenas.

Exemplos

  • Ele era o técnico mais credenciado da equipa, mas perdeu o jogo por erro táctico — afinal, o bom nadador acaba afogado.
  • Quando o investidor mais cauteloso teve perdas numa crise inesperada, lembraram‑se de que mesmo os melhores não estão a salvo: o bom nadador acaba afogado.
  • A treinadora repetiu que a prática reduz riscos, mas não os anula: mesmo os hábeis podem ter um infortúnio.

Variações Sinónimos

  • Até o melhor tropeça
  • Até o sábio erra
  • Nem o mais prudente está livre do azar
  • Mesmo o melhor pode falhar

Relacionados

  • A sorte dá muitas voltas
  • Quem muito se gaba, cedo se quebra (relacionado com orgulho)
  • Até o rei cai (reforça a ideia de que ninguém é invencível)

Contrapontos

  • Habilidade e treino reduzem a probabilidade de erro; o provérbio não invalida a utilidade da preparação.
  • Não deve ser usado para justificar negligência ou para promover fatalismo — há medidas práticas para mitigar riscos.
  • Valorizar a experiência e a competência continua importante; o provérbio sublinha limites e incerteza, não inutilidade do esforço.

Equivalentes

  • inglês
    Even the best swimmer may drown / Even Homer nods (even the best can err)
  • espanhol
    Hasta el mejor nadador se ahoga / Hasta el mejor puede equivocarse
  • francês
    Même le meilleur peut se noyer / Même les meilleurs commettent des erreurs