O melhor nadador se afoga

O melhor nadador se afoga.

Mesmo os mais habilidosos ou experientes podem falhar ou ser surpreendidos por imprevistos.

Versão neutra

Até o melhor nadador pode afogar-se.

Quando é apropriado usar este provérbio?
É apropriado ao alertar contra excesso de confiança, ao consolar após um insucesso de alguém experiente, ou ao explicar que a experiência não elimina totalmente o risco.
O provérbio sugere que o esforço não vale a pena?
Não. O provérbio não invalida a importância da prática ou competência; sublinha apenas que mesmo a perícia não garante imunidade contra imprevistos.
Tem origem histórica conhecida?
Não existe uma origem documentada clara; trata-se de um dito popular de transmissão oral na língua portuguesa.

Usa-se para advertir contra excesso de confiança ou para explicar que a experiência não elimina totalmente o risco.
Aplica-se tanto a pessoas (profissionais, especialistas, líderes) como a sistemas ou instituições.
Tomar o provérbio ao pé da letra (aplicado apenas a natação) é redutor; o uso é metafórico.
Tonalidade frequentemente cautelar ou resignada — pode servir para consolar após um insucesso ou para prevenir negligência.

Mesmo tendo décadas de prática, foi apanhado pela tempestade; o melhor nadador se afoga.
Quando a intervenção falhou, lembrámos o provérbio: o melhor nadador se afoga — ninguém é infalível.
No projecto financeiro, apesar da experiência do gestor, uma sequência de imprevistos levou ao colapso; o melhor nadador se afoga.

Errar é humano
A prática leva à perfeição (contraponto: competência reduz, mas não elimina, o risco)
Quem tudo quer, tudo perde (relacionado à consequência da arrogância)

A prática leva à perfeição — enfatiza que treino e experiência reduzem erros.
Quem não arrisca não petisca — incentiva a assumir riscos mesmo sabendo que há falhas possíveis.
O hábito faz o mestre — realça a importância da repetição e domínio, contrapondo a ideia de inevitabilidade do erro.