O ciúme nasce sempre com o amor, mas não morre sempre com ele
O provérbio afirma que o ciúme tende a surgir nas relações amorosas, mas que às vezes permanece mesmo depois do fim do amor, tornando-se duradouro ou destrutivo.
Versão neutra
O ciúme pode nascer com o amor, mas nem sempre desaparece com ele.
Faqs
- Qual é a ideia principal deste provérbio?
Que o ciúme tende a surgir nas relações amorosas, mas pode persistir depois do fim do amor, transformando-se em comportamento duradouro ou problemático. - Este provérbio justifica controlar o outro?
Não. O provérbio é descritivo, não prescritivo; serve para alertar sobre a persistência do ciúme, não para legitimar atitudes controladoras ou abusivas. - Quando é apropriado usar este provérbio?
Ao comentar situações em que o ciúme se revela prolongado ou destrutivo, ou em reflexões sobre as emoções que acompanham as relações amorosas. - Há origem conhecida deste provérbio?
Não há uma origem documental clara; trata-se de uma observação proverbial difundida na língua, comum em diversas culturas.
Notas de uso
- Usa-se para explicar ou advertir sobre a natureza persistente e potencialmente perigosa do ciúme em relações pessoais.
- Empregado tanto em conversas informais como em reflexões sobre psicologia das relações; registo neutro, por vezes moralizador.
- Não deve ser usado para justificar comportamentos controladores ou abusivos — é mais uma observação do que uma desculpa.
- Pode servir como ponto de partida para aconselhamento: identifica a necessidade de comunicação e trabalho pessoal.
Exemplos
- Depois do fim do namoro, o ciúme manteve-se; ele continuava a verificar as mensagens dela — provando que o ciúme às vezes não morre com o amor.
- Ela lembrava-se do provérbio quando via o ex enviar mensagens obsessivas: o ciúme nascera com a paixão, mas não cessara com a separação.
Variações Sinónimos
- O ciúme nasce com o amor e nem sempre morre com ele.
- O ciúme acompanha o amor e por vezes sobrevive ao amor.
- O ciúme nasce do amor, mas pode persistir depois do amor.
Relacionados
- Quem ama, desconfia
- O amor é cego
- Quem não arrisca, não petisca
Contrapontos
- O ciúme nem sempre é sinal de amor; pode decorrer de insegurança, baixa autoestima ou experiências passadas.
- Com comunicação e confiança, o ciúme pode diminuir ou desaparecer durante a relação, não sendo inevitavelmente persistente.
- Algumas culturas ou pessoas veem o ciúme como prova de investimento emocional; outros consideram-no sempre tóxico.
Equivalentes
- Inglês
Jealousy is often born with love, but does not always die with it. - Espanhol
Los celos nacen con el amor, pero no siempre mueren con él. - Francês
La jalousie naît avec l'amour, mais ne meurt pas toujours avec lui. - Italiano
La gelosia nasce con l'amore, ma non sempre muore con esso.