O coração nunca envelhece

Afirma que os sentimentos, a capacidade de admirar ou amar e a vitalidade emocional permanecem vivos independentemente da idade física.

Versão neutra

O coração não envelhece.

O provérbio é literal ou metafórico?
É metafórico. Refere-se à capacidade emocional — amor, curiosidade, esperança — que se mantém apesar do envelhecimento físico.
Quando é apropriado usar este provérbio?
Em contextos afectivos, celebrações da vitalidade em idades avançadas, textos literários ou para consolar alguém apreensivo quanto à perda de sentimentos com a idade.
Existe alguma diferença entre este provérbio e dizer ‘a idade é só um número’?
São ideias próximas: ambos minimizam o determinismo da idade. Contudo, ‘o coração nunca envelhece’ foca‑se mais nos sentimentos, enquanto ‘a idade é só um número’ refere‑se geralmente a capacidades e atitudes.

Usa-se habitualmente de forma metafórica — refere-se a afectos, desejos ou à capacidade de emocionar-se, não a órgãos físicos.
Emprega-se em contextos românticos, em celebrações da longevidade emocional ou para valorizar atitudes juvenis em pessoas idosas.
Pode ser usado para consolar alguém que teme perder vigor emocional com a idade.
Evita-se em contextos médicos, onde uma explicação literal poderia induzir em erro.

Mesmo com 80 anos, ela continua a apaixonar-se com facilidade; afinal, o coração nunca envelhece.
Depois de perder o emprego, manteve a curiosidade e a esperança — provou que o coração nunca envelhece.