O homem que não sabe sorrir não deve abrir uma loja.
Sugere que quem não tem simpatia ou boa apresentação não é adequado para actividades de atendimento ao público; a atitude influencia o sucesso comercial.
Versão neutra
Quem não sabe sorrir não deve abrir um negócio.
Faqs
- Qual é a origem deste provérbio?
A origem exacta não é claramente documentada; trata‑se de um ditado popular que circula em várias línguas com sentido semelhante. - Significa que a simpatia vale mais do que a competência?
Não necessariamente; o provérbio sublinha a importância da simpatia no atendimento, mas competência, qualidade e gestão também são decisivas para o sucesso. - É adequado usar a forma ‘o homem’ hoje em dia?
Por motivos de inclusão, recomenda‑se preferir versões neutras como ‘quem’ ou ‘quem não sabe sorrir não deve abrir um negócio’. - Pode ser aplicado fora do comércio?
Sim. Usa‑se metaforicamente em contextos onde a relação pessoal e a primeira impressão são relevantes, como política, ensino ou serviços.
Notas de uso
- Usado sobretudo para enfatizar a importância da simpatia e da boa apresentação em comércio e atendimento ao público.
- Emprega-se com sentido literal (venda presencial) e metafórico (qualquer actividade que exija contacto humano, como política ou serviço ao cliente).
- Registo popular e proverbial; pode soar antiquado ou paternalista em contextos formais.
- Não deve ser interpretado como critério absoluto de competência: capacidade técnica e qualidade do produto também contam.
- Hoje recomenda‑se uma versão neutra em termos de género para evitar exclusões.
Exemplos
- Mesmo tendo produtos excelentes, o João tinha clientes abaixo do esperado; o provérbio aplicava‑se: um dono fechado e carrancudo afasta muita gente.
- No curso de atendimento ao cliente, a formadora citou o ditado para sublinhar que a simpatia e a comunicação são componentes importantes de uma venda bem‑sucedida.
Variações Sinónimos
- Quem não sorri, não vende.
- Não se abre uma loja sem simpatia.
- Sem boa cara não se atraem clientes.
Relacionados
- A primeira impressão é a que fica.
- A boa aparência abre portas.
- O cliente tem sempre razão.
Contrapontos
- Reduz o sucesso comercial a uma questão de aparência ou simpatia, apagando factores como qualidade do produto, preço e estratégia empresarial.
- Pode ser insensível para pessoas com condições que dificultam sorrir (depressão, ansiedade, deficiências faciais), perpetuando estigmas.
- A formulação original em género masculino pode ser vista como desactualizada; melhor usar linguagem inclusiva.
Equivalentes
- Inglês
He who cannot smile should not open a shop. - Espanhol
El que no sabe sonreír no debe abrir una tienda. - Francês
Celui qui ne sait pas sourire ne devrait pas ouvrir de boutique.