O mais prudente é o que cede.

Quem evita confrontos e faz concessões por prudência preserva a paz ou o bem-estar coletivo.

Versão neutra

Quem cede é mais prudente.

Significa este provérbio que devo sempre ceder?
Não. O provérbio sugere que ceder pode ser a opção prudente em muitas situações, mas a decisão deve avaliar consequências, princípios e equilíbrio de forças.
Ceder é sinal de fraqueza?
Nem sempre. Ceder pode ser uma estratégia consciente para preservar relações, reduzir custos ou evitar escalada — atitudes frequentemente associadas à sabedoria prática.
Onde se usa habitualmente este provérbio?
Em discussões familiares, negociações profissionais, mediação de conflitos e contextos diplomáticos, quando se defende a importância do compromisso.
Qual a origem histórica deste provérbio?
A origem exacta não é conhecida; trata-se de um aforismo de uso popular que reflete uma ideia difundida em várias culturas sobre o valor da conciliação.

Usa-se em contextos de conflito ou negociação para justificar a escolha de ceder em vez de insistir numa posição.
Implica que ceder pode ser um acto de sabedoria, não de fraqueza — sobretudo quando a vitória teria custos superiores ao benefício.
Não é uma recomendação absoluta: a prudência de ceder depende do equilíbrio de poder, dos princípios em jogo e das consequências a longo prazo.
Adequado em família, trabalho e diplomacia; menos apropriado quando ceder implica violação de direitos fundamentais.

Numa discussão entre colegas, ela preferiu ceder numa questão menor para manter a equipa unida — o mais prudente, disse depois.
Quando a negociação estava empancada, optaram por fazer uma concessão: o mais prudente era garantir o contrato e a relação a longo prazo.

Ceder em excesso pode levar à perda de direitos ou ao aproveitamento por terceiros.
Haverá situações em que manter a posição é necessário para proteger princípios ou estabelecer limites.
A prudência nem sempre exige cedência; por vezes exige firmeza calculada.