O perdão é a melhor vingança.

Perdoar alguém diminui o poder da ofensa e traz benefício emocional ao ofensor perdoante, sendo mais eficaz que procurar retaliação.

Versão neutra

Perdoar pode ser mais vantajoso para quem foi magoado do que procurar vingar‑se.

Significa isto que devo aceitar qualquer falta sem reagir?
Não. O provérbio sublinha o benefício emocional do perdão, mas não aconselha aceitar ou tolerar comportamentos perigosos ou repetidos. Perdoar pode coexistir com a imposição de limites e com pedidos de responsabilidade.
Perdoar é o mesmo que esquecer?
Não. Perdoar é uma decisão interna de não insistir na retribuição; esquecer implica a erosão da memória ou da importância do acontecimento, o que nem sempre acontece.
Quando é apropriado usar este provérbio?
É apropriado em conselhos sobre relações pessoais, reconciliação e saúde emocional, mas deve ser evitado como resposta automática em casos de crime, violência ou abuso.
O provérbio tem origem religiosa?
Elementos semelhantes aparecem em várias tradições religiosas e filosóficas (cristianismo, budismo, estoicismo), mas a frase tal como é usada é de atribuição incerta e de difusão popular.

Usa-se em contextos morais e pessoais para valorizar a reconciliação e a serenidade sobre a retribuição.
Não implica impunidade: perdoar não substitui necessariamente a necessidade de justiça ou de limites em casos de crime ou abuso.
É apropriado em situações de conflitos interpessoais e familiares; em contextos legais, o princípio moral não altera procedimentos formais.
Cuidado ao aplicar o provérbio em situações de violência ou abuso prolongado — a prioridade deve ser a segurança e a responsabilização.

Depois de uma discussão longa, ela decidiu perdoar o colega; sentiu‑se mais livre do que se tivesse tentado prejudicá‑lo.
Em vez de responder com acusações, optou pelo perdão e acabou por pôr termo à rixa; isso trouxe‑lhe paz e resolveu melhor o conflito.

Justiça em vez de vingança: a sociedade e a lei procuram responsabilizar, não simplesmente reconciliar.
Nem todo perdão é seguro ou apropriado — em situações de abuso contínuo, prioriza‑se a proteção da vítima.
Perdoar não significa esquecer nem aceitar comportamentos reincidentes; pode coexistir com limites firmes.