O pior inimigo da ciência é a ignorância.

Afirma que a falta de conhecimento, desinformação ou recusa em aceitar evidências constitui um dos maiores obstáculos ao progresso científico.

Versão neutra

A ignorância constitui um dos maiores obstáculos ao avanço da ciência.

O que se entende por 'ignorância' neste provérbio?
Aqui 'ignorância' refere-se sobretudo à falta de conhecimento fundamentado, à desinformação e à recusa em aceitar evidências verificadas.
É correto afirmar que a ignorância é sempre o pior inimigo da ciência?
Não necessariamente; embora a ignorância seja um impedimento importante, outros factores como interesses económicos, viéses e falta de recursos também põem em risco a investigação científica.
Como combater a ignorância quando ela ameaça a ciência?
Medidas eficazes incluem educação científica continuada, divulgação acessível de resultados, promoção do pensamento crítico e políticas públicas baseadas em evidências.
Posso usar este provérbio num debate público?
Sim, mas com cautela: em debates públicos é mais produtivo apontar erros específicos e evidências do que rotular pessoas de 'ignorantes', o que pode provocar reação defensiva.

Usa-se para criticar situações em que falta informação ou prevalecem mitos sobre factos verificados.
Registo: pode ser usado tanto em contextos formais (ensino, divulgação científica) como informais, mas exige cuidado para não soar ofensivo.
Evitar usá-lo como ataque pessoal; é mais eficaz apontar lacunas concretas de informação ou processos que geram desinformação.
A expressão 'ignorância' deve ser preferencialmente entendida como falta de conhecimento verificado, não como incapacidade inerente.

Durante a pandemia, a circulação de falsos tratamentos provou que a ignorância pode ser o pior inimigo da ciência, impedindo medidas baseadas em evidência.
Quando as decisões políticas se baseiam em mitos em vez de dados, a ignorância torna-se um entrave ao progresso científico e social.
Nas salas de aula, combater ideias erradas com demonstrações e experiências ajuda a reduzir a ignorância que dificulta a compreensão científica.

O maior inimigo do conhecimento não é a ignorância, é a ilusão do conhecimento (frase atribuída a Daniel J. Boorstin/Stephen Hawking em variantes).
Conhecimento é poder (aforismo frequentemente atribuído a Francis Bacon).
A educação liberta.

Não só a ignorância; interesses económicos, viéses cognitivos, dogmatismo e falta de financiamento também podem ser grandes inimigos da ciência.
Apontar apenas a ignorância pode conduzir a um discurso de superioridade científica (cientismo) que desvaloriza experiências e saberes locais úteis.
Em alguns casos, vigilância e ceticismo saudável são necessários; não se deve confundir ceticismo legítimo com mera ignorância.