O pior marido é o enfastiado

O pior marido é o enfastiado.

Afirma que, num casamento, o cônjuge que demonstra tédio ou apatia é aquele que mais prejudica a relação.

Versão neutra

O pior cônjuge é o enfastiado.

O que quer dizer exatamente 'enfastiado' neste provérbio?
Aqui 'enfastiado' significa desinteressado, apático ou aborrecido perante a rotina e a vida em comum, não apenas passagens de mau humor.
Este provérbio é aplicável hoje em dia?
Sim: continua a ser usado para alertar sobre os efeitos corrosivos do desinteresse nas relações. Contudo, hoje valoriza‑se também identificar causas e procurar soluções (diálogo, terapia).
É um provérbio misógino ou sexista?
A formulação original foca 'marido', mas a ideia central refere‑se ao papel do desinteresse num cônjuge em geral. A versão neutra evita conotações de género.
O provérbio sugere que o enfastiamento é sempre culpa do cônjuge?
Não necessariamente; serve como observação sobre o impacto do desinteresse. Muitas vezes há causas externas ou recíprocas que exigem análise e comunicação.

Usa‑se para sublinhar que o desinteresse quotidiano corrói mais uma união do que outros defeitos isolados.
Aplica‑se em contextos íntimos e coloquiais; pode ter tom moralista ou aconselhador dependendo do falante.
Refere‑se sobretudo ao efeito do tédio prolongado no relacionamento, não necessariamente a traços permanentes da personalidade.

Depois de anos sem conversa nem partilhas, ela dizia: «O pior marido é o enfastiado» para justificar a necessidade de terapia de casal.
Quando o marido deixou de interessar‑se pelos pequenos gestos do dia a dia, amigos avisaram‑na: «Lembra‑te: o pior marido é o enfastiado.»
Numa conversa entre colegas, usaram o provérbio para explicar que o problema do casamento era a apatia e não falta de amor momentânea.

Nem todo tédio indica desprezo: o enfastiamento pode dever‑se a stress, depressão ou circunstâncias externas.
Pessoas aborrecidas podem voltar a interessar‑se com diálogo, serviços de apoio ou mudanças na rotina—não é sempre motivo para culpar.
Outros comportamentos (abusos, negligência grave) podem ser piores para a relação do que o simples tédio.