O que custa é descobrir e inventar, e não imitar

O que custa, é descobrir e inventar, e não imita ... O que custa, é descobrir e inventar, e não imitar.

Valoriza a dificuldade da criação e descoberta em contraste com a facilidade de imitar o que já existe.

Versão neutra

Descobrir e inventar é difícil; imitar é fácil.

Faqs

  • Quando se usa este provérbio?
    Usa‑se para enfatizar o valor e a dificuldade da criatividade e da descoberta, em contraste com a facilidade de copiar algo já existente.
  • É uma crítica à imitação?
    Frequentemente sim; serve para criticar comportamentos que privilegiam a cópia em vez do esforço criativo, embora não descarte o papel útil da imitação no aprender.
  • Em que contextos é mais pertinente?
    Em contextos de produção intelectual, artística, científica ou empresarial, especialmente quando se discute inovação, originalidade e mérito.
  • Pode ter um tom positivo?
    Sim. Pode ser usado para elogiar quem inova, sublinhando que a criação acarreta mérito pelo esforço envolvido.

Notas de uso

  • Geralmente usado para elogiar a originalidade ou criticar a facilidade de copiar ideias alheias.
  • Tom frequentemente reflexivo ou advertência; pode soar acusatório se dirigido a alguém que copiou.
  • Aplica-se em contextos artísticos, científicos, empresariais e educativos.
  • Registo: informal a neutro; apropriado tanto em conversas do dia a dia como em textos de opinião.

Exemplos

  • Num concurso de design, o júri lembrou que «o que custa é descobrir e inventar, e não imitar» ao premiar soluções originais.
  • O professor disse aos alunos que, para se destacarem, teriam de arriscar ideias novas: «o que custa é descobrir e inventar, e não imitar».
  • Numa startup, copiar um produto existente pode trazer ganhos rápidos, mas «o que custa é descobrir e inventar, e não imitar» quando se quer liderar o mercado.
  • Num ateliê de moda, alguém argumentou que replicar tendências é simples; «o que custa é descobrir e inventar, e não imitar», lembrou a criadora.

Variações Sinónimos

  • É mais difícil inventar do que imitar.
  • Inventar custa; imitar é fácil.
  • Descobrir e criar dá trabalho; copiar dá-se sozinho.
  • Criar é o difícil; imitar, qualquer um faz.

Relacionados

  • A imitação é a mãe da aprendizagem (frase usada para valorar o papel da imitação no aprender)
  • Nada se cria, tudo se copia (variação crítica)
  • Vale mais a pena criar do que copiar (sentido próximo)

Contrapontos

  • Imitação pode ser uma etapa válida no processo de aprendizagem ou adaptação — muitas competências começam por ser imitadas.
  • Nem sempre é necessário inventar: replicar modelos testados pode ser a opção mais eficiente e segura em algumas situações.
  • A inovação exige recursos (tempo, dinheiro, risco); para algumas organizações, a imitação estratégica é racional.

Equivalentes

  • Inglês
    What is hard is to discover and invent, not to imitate.
  • Espanhol
    Lo que cuesta es descubrir e inventar, no imitar.
  • Francês
    Ce qui coûte, c'est de découvrir et d'inventer, pas d'imiter.
  • Italiano
    Ciò che costa è scoprire e inventare, non imitare.
  • Alemão
    Was schwer ist, ist zu entdecken und zu erfinden, nicht zu imitieren.