O que é demais, é conta errada.

O excesso frequentemente conduz a erro, desperdício ou resultados piores do que a moderação permitiria.

Versão neutra

O que é demais tende a dar errado.

Quando devo usar este provérbio?
Use-o para alertar para consequências negativas do excesso: em orçamentos, consumo, cargas de trabalho, ou quando um aumento não traz benefícios proporcionais.
Significa que mais é sempre mau?
Não. O provérbio sublinha que o excesso é frequentemente contraproducente; há situações em que mais é justificável. O sentido é promover moderação e avaliação crítica.
Como aplicar este conselho na prática?
Defina limites, teste incrementos pequenos antes de escalar, analise custos e benefícios, e mantenha margens de segurança em vez de acumular excessos.

Usa-se para advertir contra exageros em diversos contextos: dinheiro, comida, trabalho, planeamento.
Tom coloquial e proverbial; adequado em conselhos informais e textos reflexivos. Evita-se em análises técnicas sem justificação.
Aplica-se tanto a quantidades físicas como a intensidades (ex.: excesso de zelo, detalhe ou limpeza).
Não implica que mais nunca seja útil — sugere precaução e avaliação de limites.

Pôs demasiado sal na sopa e o sabor ficou estragado; é um bom exemplo de que o que é demais, é conta errada.
Na empresa contrataram demasiadas pessoas sem planeamento; os custos aumentaram e a coordenação falhou — por vezes o excesso cria problemas.
Quando esticas demasiado o orçamento com extras desnecessários, o resultado final pode ser pior do que se tivesse sido simples e bem planeado.

Em algumas situações, quantidade extra traz redundância útil (por ex., segurança adicional ou stock de emergência).
Economias de escala podem tornar 'mais' vantajoso num contexto produtivo ou comercial.
A avaliação do que é 'demais' é relativa; o que é excesso num caso pode ser necessário noutro.