O que é demais, não presta

O que é demais, não presta.

Advertência de que o excesso torna algo prejudicial ou inútil; tudo deve ser feito com medida.

Versão neutra

O excesso é prejudicial.

O que significa exactamente este provérbio?
Significa que algo, por bom que seja, pode tornar‑se prejudicial quando exagerado; é um alerta para a moderação.
Quando devo usar esta expressão?
Use‑a ao aconselhar contenção em hábitos, gastos, trabalho ou elogios; funciona bem em conversas informais e advertências práticas.
É um conselho absoluto?
Não necessariamente; trata‑se de uma regra prática. Há contextos em que uma postura intensa ou adicional é justificada, por exemplo em segurança.
Tem origem conhecida?
Não há origem documentada precisa para esta formulação; é uma máxima popular presente em várias línguas e culturas.

Usa‑se para aconselhar moderação em diversos domínios: alimentação, trabalho, consumo, elogios, entre outros.
Tem tom cautelar e moralizante; é comum em registos coloquiais e em linguagem do dia a dia.
Não deve ser interpretado como regra absoluta: em contextos técnicos ou de segurança pode ser necessário algum excesso (por ex., redundância em sistemas críticos).
Evita simplificações: avaliar consequências do excesso depende sempre do contexto e da magnitude do mesmo.

Comer sobremesa todos os dias tornou‑se hábito; o que é demais, não presta — agora tenho problemas de saúde.
Durante o projeto, o cliente pedia alterações constantes; o que é demais, não presta, e acabou por atrasar e encarecer tudo.

Em situações de segurança ou emergência, alguma redundância ou exceso de precauções pode ser desejável.
Algumas áreas valorizam intensidade temporária (por exemplo, trabalho intensivo de curta duração) e o 'demais' pode ser justificável a curto prazo.
A avaliação do que é 'demais' depende de critérios objetivos; nem todo aumento ou intensidade excessiva é automaticamente inútil.