O que é raro, é caro.

Afirma que a escassez de algo tende a aumentar o seu valor ou preço.

Versão neutra

O que é escasso tende a ser mais caro.

O que significa este provérbio em poucas palavras?
Significa que a escassez de um bem ou recurso tende a aumentar a sua valorização e, por isso, o preço que as pessoas estão dispostas a pagar.
É sempre verdade que o que é raro é caro?
Não necessariamente. A raridade só aumenta o preço se existir procura; bens raros mas sem utilidade ou interesse comercial podem não ser caros. Além disso, factores como legislação, subsídios e mercado negro alteram a relação.
Qual é a origem deste provérbio?
Não existe uma origem documentada precisa; é um saber popular que reflecte o princípio económico da oferta e da procura e aparece em várias línguas e culturas.
Como posso usar esta expressão correctamente?
Use-a para comentar situações em que a escassez explica preços altos, ou figurativamente para referir que algo raro (tempo, oportunidade) tem mais valor.

Usado para justificar preços elevados quando um bem ou recurso é escasso.
Empregado tanto em contextos económicos (mercados, coleccionismo, imobiliário) como em sentido figurado (tempo, oportunidades).
Registo informal/comum — pode aparecer em linguagem coloquial e em comentários sobre mercados.
Não é uma lei absoluta; funciona como observação prática ligada à oferta e procura.

Quando saiu a edição limitada do livro, os exemplares rapidamente subiram de preço: o que é raro, é caro.
Num bairro com poucas casas à venda, os terrenos junto ao mar valorizaram-se muito — o que é raro, é caro.
Durante a crise de abastecimento, os medicamentos escassos tornaram-se muito caros; confirma-se que o que é raro costuma custar mais.

Nem tudo o que é raro é caro — se não houver procura, o preço pode permanecer baixo.
Bens perecíveis ou sem utilidade prática podem ser raros mas não ter grande valor monetário.
Políticas públicas, subsídios ou controlos de preço podem impedir que a raridade se traduza em preços elevados.