O que está na massa do sangue, não se pode negar.

As inclinações, traços ou predisposições considerados herdados ou muito enraizados mostram‑se inevitáveis e difíceis de negar ou mudar.

Versão neutra

O que vem do sangue dificilmente se pode negar.

O que significa este provérbio?
Significa que certas qualidades ou tendências consideradas hereditárias ou profundamente enraizadas são difíceis de negar ou mudar.
É científico afirmar que «o que está no sangue» determina tudo?
Não; a ciência atual reconhece que genética e ambiente interagem. O provérbio expressa uma observação popular, não um princípio biológico absoluto.
Quando é apropriado usar este provérbio?
Quando se quer comentar, de forma coloquial, sobre comportamentos ou talentos que parecem vir de família. Deve evitar‑se como desculpa para justificar discriminação.
O provérbio pode ser ofensivo?
Pode ser sensível se usado para rotular pessoas ou negar responsabilidade individual; usar com cuidado e contexto.

Usa‑se para comentar predisposições de carácter, talentos ou vícios que parecem dever‑se à família ou herança.
Tem um tom determinista: sugere que o que é «de sangue» prevalece sobre o esforço ou ambiente.
Em contextos modernos, convém evitar como justificação para discriminação; muitas características resultam de interação entre genética e ambiente.

Na família de cantores, a afinação apareceu cedo em todos: o que está na massa do sangue, não se pode negar.
Apesar de tentar controlar o temperamento, ela acabou por ceder à raiva — por vezes o que está na massa do sangue não se pode negar.
Quando apareceu a aptidão para negócios, ninguém ficou surpreendido; as capacidades vinham de berço, o que está na massa do sangue, não se pode negar.

Há traços e hábitos que podem ser mudados com educação, terapia e esforço consciente.
Não tudo o que se atribui ao «sangue» é hereditário; ambiente e aprendizagem também moldam comportamentos.
Provérbios como «A prática faz o mestre» contrapõem a ideia de destino imutável.