O que não mexe enferruja

Coisas, competências ou rotinas que não são usadas degradam-se ou perdem eficácia; há que praticar para manter aptidões e funcionamento.

Versão neutra

O que não se usa acaba por perder-se

O provérbio é usado mais literalmente ou figuradamente?
Ambos. Literalmente refere-se à oxidação e ao funcionamento de mecanismos; figuradamente aplica-se a competências, hábitos e relações que se perdem sem prática ou atenção.
Sempre que algo não é usado deve ser mexido para 'evitar enferrujar'?
Nem sempre. Para muitos objectos basta manutenção preventiva e condições de armazenamento apropriadas; para capacidades humanas, a prática regular é recomendada, mas com equilíbrio para evitar sobrecarga.
Quando é apropriado usar este provérbio?
Quando se quer enfatizar a importância da prática, manutenção ou actualização contínua — por exemplo, em formação profissional, treino desportivo ou conservação de equipamentos.

É usado tanto de forma literal (metais e mecanismos que oxidam) como figurada (habilidades, hábitos, relações).
A expressão alerta para a necessidade de prática regular e de manutenção preventiva.
Não implica que uso constante seja sempre positivo — depende do contexto e da necessidade de descanso ou conservação.

Se não pratica piano durante meses, as mãos perdem destreza — afinal, o que não mexe enferruja.
Deixou o carro parado na garagem tanto tempo que algumas peças começaram a prender; o que não mexe enferruja.
Num contexto profissional, quem não actualiza competências corre o risco de ficar obsoleto: o que não mexe enferruja.

Algumas máquinas e materiais beneficiam de repouso e de armazenagem adequada para conservar-se melhor.
Uso excessivo sem manutenção pode acelerar o desgaste; nem sempre mexer é sinónimo de preservar.
Em certos casos, a pausa deliberada (recuperação, formação teórica) melhora o desempenho a longo prazo.