O saco do genro nunca é cheio.

O saco do genro nunca é cheio.
 ... O saco do genro nunca é cheio.

Expressa a ideia de que as exigências financeiras ou pedidos de ajuda por parte de um genro (ou de familiares por afinidade) parecem não ter fim; o «saco» nunca enche.

Versão neutra

As despesas por causa de familiares por afinidade parecem nunca acabar.

Faqs

  • Qual é a origem deste provérbio?
    A origem precisa não é conhecida; pertence ao repertório de provérbios populares ibéricos e usa a metáfora do saco (dinheiro) para comentar relações familiares e económicas.
  • É ofensivo usar este provérbio?
    Pode ser percebido como estereótipo ou crítico em relação a genros; convém usá‑lo com cuidado e consciência do contexto para evitar ofensas.
  • Quando é apropriado usar este ditado?
    Em contexto informal, para comentar de forma irónica ou crítica situações em que alguém sente que ajuda financeira ou favores são pedidos continuamente.

Notas de uso

  • Usa‑se habitualmente de forma jocosa ou crítica quando alguém sente que está sempre a ser chamado a suportar despesas alheias.
  • Tem tom tradicional e pode ser considerado estereotipado; hoje é usado com ironia ou em contextos familiares específicos.
  • Pode aplicar‑se, por extensão, a qualquer pessoa cuja contribuição ou disponibilidade pareça insuficiente face a pedidos contínuos.

Exemplos

  • Depois do casamento continuaram a chegar pedidos de apoio financeiro: lá estava o ditado, o saco do genro nunca é cheio.
  • Quando a família começou a contar com ele para todas as festas e ajudas, comentou‑se, em tom de brincadeira, que o saco do genro nunca se enchia.
  • Ao discutir o orçamento doméstico, ela disse que era preciso limites para não dar sempre — o saco do genro nunca é cheio, foi a observação.

Variações Sinónimos

  • O saco do genro nunca tem fim.
  • O saco do genro nunca se enche.
  • O saco do genro não tem fundo.

Relacionados

  • Quem dá muito, perde muito (temática de generosidade e limites).
  • Casa de família, contas partilhadas (referência às obrigações familiares).
  • Não se pode agradar a toda a gente (insaciabilidade).

Contrapontos

  • Se as responsabilidades forem repartidas de forma justa, o «saco» pode encher: divisão equitativa de despesas entre família e cônjuges.
  • Poupança e planeamento financeiro permitem evitar que as contas pareçam infinitas.
  • Evitar estereótipos e discutir expectativas reduz a sensação de exploração.

Equivalentes

  • en
    The son‑in‑law's purse is never full. (tradução literal usada com o mesmo sentido)
  • es
    La bolsa del yerno nunca se llena. (traducción literal con sentido equivalente)
  • fr
    Le sac du gendre n'est jamais plein. (traduction littérale utilisée de façon équivalente)