O vinho e a riqueza mudam o homem mais sóbrio

O álcool e a prosperidade material podem alterar o comportamento e o caráter de uma pessoa, mesmo que ela pareça moderada.

Versão neutra

O álcool e a riqueza podem transformar mesmo a pessoa mais moderada.

Quando se deve usar este provérbio?
Usa-se para alertar sobre os riscos da influência do álcool e do dinheiro no comportamento ou para comentar mudanças observadas num indivíduo após ganhar riqueza ou passar a beber mais.
É um juízo moral absoluto?
Não. É uma observação de sabedoria popular sobre tendências; não descreve inevitabilidade nem substitui análise caso a caso.
Pode ser considerado ofensivo?
Pode ofender se usado para estigmatizar quem sofre de alcoolismo ou para insinuar que pessoas ricas são automaticamente corruptas. Recomenda-se prudência no uso.
Aplica-se apenas ao vinho e ao dinheiro?
Embora o provérbio mencione vinho e riqueza, a ideia estende-se a qualquer substância ou situação que possa alterar o comportamento, como poder, drogas ou fama.

Dito de sabedoria popular usado para avisar sobre o efeito corruptor do excesso de bebida e de dinheiro.
Emprega-se em registo informal; pode aparecer em conversas, crónicas ou comentários sociais.
Não pretende ser uma regra universal — refere-se a tendências observadas, não a juízos definitivos sobre indivíduos.
Deve usar-se com cautela para não reforçar estereótipos sobre pessoas com problemas de alcoolismo ou sobre beneficiários de riqueza.

Na discussão sobre o novo contrato, lembrei-me do provérbio: o vinho e a riqueza mudam o homem mais sóbrio — temos de vigiar a influência do dinheiro nas decisões.
Quando o primo de Maria ganhou a lotaria começou a tratar toda a gente de forma diferente; aí se aplicou o ditado: o vinho e a riqueza mudam o homem mais sóbrio.

Nem todas as pessoas mudam com a riqueza ou com o consumo de álcool; fatores pessoais e contextuais fazem a diferença.
Aposse de dinheiro pode também permitir atos de generosidade ou investimento social — a mudança nem sempre é negativa.
Abordagens médicas e sociais tratam o alcoolismo como problema de saúde, não apenas como falha de carácter inevitável.