Os grandes tagarelas não são grandes realizadores.

Os grandes tagarelas não são grandes realizadores.
Provérbios Franceses

Adverte que quem fala muito tende a produzir pouco; valoriza‑se a ação em detrimento da conversa vazia.

Versão neutra

Quem muito fala, pouco faz.

Quando devo usar este provérbio?
Use‑o para criticar ou alertar quando alguém fala muito sobre intenções ou planos sem produzir resultados concretos. Evite‑o se a pessoa estiver numa fase de preparação ou negociação que exige explicação.
É ofensivo chamar alguém de 'tagarela' com este provérbio?
Pode ser percebido como crítica e, portanto, ofensivo; convém contextualizar e preferir feedback construtivo quando se pretende corrigir comportamentos.
Existe sempre correlação entre falar muito e falta de produtividade?
Não necessariamente. Embora o provérbio aponte uma tendência observada, há muitas exceções: comunicação eficaz pode coexistir com alta produtividade.

Usa‑se para comentar pessoas ou grupos que se destacam pela conversa, mas não pelos resultados.
Tom frequentemente crítico ou aconselhador; apropriado em contextos informais e profissionais.
Não deve ser usado como ataque pessoal sem considerar contexto: planificação e comunicação também exigem falar.
Aplica‑se quando a falta de resultados é evidente apesar de promessas ou explicações extensas.

Na reunião, ele explicou o plano durante uma hora, mas ao fim do mês não havia progressos — os colegas murmuraram: 'Os grandes tagarelas não são grandes realizadores.'
Nas redes sociais aparecem muitos especialistas de palavra; quando é preciso entregas concretas, poucos cumprem — é o caso do provérbio.
O chefe lembrou à equipa que, mais do que debates, precisa‑se de execução: 'Basta de falar — vamos agir.'

Comunicação é necessária: planear e explicar exigem palavras antes da ação.
Algumas pessoas são naturalmente comunicativas e também realizadoras; o provérbio generaliza.
Discutir ideias pode prevenir erros e aumentar eficácia; falar nem sempre é sinónimo de improdutividade.