Os males não vêm rogados.
Os problemas e infortúnios surgem sem serem pedidos; é preciso prever e proteger-se, porque a adversidade chega por iniciativa própria.
Versão neutra
Os problemas não aparecem por convite.
Faqs
- Quando é apropriado usar este provérbio?
É apropriado quando se quer advertir sobre a imprevisibilidade dos problemas e a necessidade de precaução, por exemplo ao aconselhar alguém sobre segurança, finanças ou saúde. - O provérbio é pessimista?
Tem um tom cauteloso e pode parecer pessimista, mas a leitura prática é preventiva: incentiva a preparação e a ação para reduzir riscos, não a resignação. - Há variantes regionais deste provérbio?
Sim. Formas como 'Os males nunca vêm sozinhos' ou 'As desgraças não pedem licença' são usadas em variantes do português e em línguas vizinhas.
Notas de uso
- Usa-se para advertir sobre a necessidade de precaução e planeamento.
- Tom: pode soar cauteloso ou pessimista, dependendo do contexto e do falante.
- Registo: coloquial e proverbial; adequado em conversas informais e em conselhos práticos.
- Evitar usar como justificação para passividade — o provérbio incentiva preparação, não resignação.
Exemplos
- Leva um kit de primeiros socorros na viagem — os males não vêm rogados.
- Devemos rever o contrato com antecedência; os males não vêm rogados e é melhor estar prevenido.
Variações Sinónimos
- Os males não vêm sós.
- Os males nunca vêm sozinhos.
- As desgraças não pedem licença.
- Os infortúnios não vêm avisados.
Relacionados
- Mais vale prevenir do que remediar.
- Quem avisa amigo é.
- Prevenir é melhor do que remediar.
Contrapontos
- Há males que vêm por bem.
- Depois da tempestade vem a bonança.
- Não há mal que sempre dure.
Equivalentes
- English
Troubles never come alone / Misfortunes never come alone. - Spanish
Los males nunca vienen solos. - French
Les ennuis n'arrivent jamais seuls. - Italian
I guai non vengono mai da soli. - German
Ein Unglück kommt selten allein.