Afirma, com tom resignado ou irónico, que criar e depois casar os filhos acarreta mais preocupações, responsabilidades e despesas para os pais.
Versão neutra
Quando os filhos crescem, as preocupações aumentam; quando se casam, aumentam ainda mais.
Faqs
Qual é a ideia central deste provérbio? Que criar e depois casar os filhos implica custos e preocupações adicionais para os pais; é uma observação sobre responsabilidades financeiras e emocionais na vida familiar.
É adequado usar este provérbio hoje em dia? Depende do contexto. Em tom bem‑humorado entre familiares pode ser aceitável; em ambientes profissionais ou sensíveis pode ser visto como pessimista ou estereotipador.
Tem origem histórica conhecida? Não há registo de autor ou data exacta; trata‑se de um dito da tradição oral portuguesa que circula há muitas gerações.
Pode ser considerado ofensivo? Por si só não é explicitamente ofensivo, mas pode ser interpretado como negativo sobre filhos e casamento. Recomenda‑se uso com cuidado para não magoar ouvintes.
Notas de uso
Usa‑se frequentemente em contexto familiar ou jocoso para comentar encargos financeiros e emocionais ligados à educação, independência e casamento dos filhos.
Tom e intenção variam: pode ser dito com humor, com queixa sincera ou como advertência prática sobre custos futuros.
Registo popular e informal; em contextos formais pode ser considerado demasiado coloquial ou pessimista.
Hoje pode ser interpretado como estereótipo negativo sobre filhos e casamento; convém cautela ao empregar em ambientes sensíveis.
Exemplos
Depois de pagar a universidade e a renda do apartamento do filho, o pai suspirou: «Meus filhos criados, meus males dobrados».
Ao prever as despesas do casamento, a mãe comentou em tom irónico: «Meus filhos casados, meus males acrescentados».
Numa conversa sobre planeamento financeiro familiar, alguém usou o provérbio para sublinhar a necessidade de poupança para educação e boda.