Palavra de mais só custa dinheiro em telegrama.
Valoriza a concisão: falar em excesso raramente traz benefício e, historicamente, só tinha custo literal num telegrama pago por palavra.
Versão neutra
Falar em excesso só teria custo numa mensagem paga por palavra; na prática, convém ser conciso.
Faqs
- O que significa este provérbio em poucas palavras?
Significa que é preferível ser conciso: falar ou escrever em excesso raramente traz vantagem, e historicamente só tinha um custo literal no telegrama, que cobrava por palavra. - Posso usar este provérbio no contexto profissional?
Sim, é adequado para aconselhar objetividade e brevidade em comunicações profissionais, mas convém empregar um tom moderado para não parecer rude. - É um provérbio ainda relevante hoje, quando já não se usam telegramas?
Sim. A referência ao telegrama é histórica, mas a ideia subjacente — valorizar a concisão e evitar o excesso de palavras — mantém‑se pertinente em e‑mails, relatórios e conversas.
Notas de uso
- Usa-se para aconselhar brevidade na fala ou na escrita, sobretudo quando o excesso de palavras é inútil ou contraproducente.
- Tom informal e proverbial; adequado em conversas quotidianas, em textos explicativos ou em advertências leves.
- Pode ser interpretado como conselho prático (ser conciso) ou como crítica a quem fala demais; cuidado para não soar excessivamente crítico ou ríspido.
- Referencia histórica (telegrama) pode ser desconhecida de públicos mais jovens, por isso pode ser útil contextualizar se necessário.
Exemplos
- Quando tentavas explicar o caso em duas horas, lembrei‑te: 'Palavra de mais só custa dinheiro em telegrama' — vai directo ao essencial.
- Num e‑mail profissional, prefere frases curtas; como se costuma dizer, 'palavra de mais só custa dinheiro em telegrama'.
- Antes da reunião, o chefe avisou: 'Sem divagações — palavra de mais só custa dinheiro em telegrama.'
- Ao escreveres uma proposta, corta o que não acrescenta; o provérbio lembra que a concisão é uma virtude.
Variações Sinónimos
- Mais vale pouco e bom do que muito e mau.
- Poupar palavras.
- Quem muito fala, muito erra (variação semelhante em sentido prático).
- Menos palavras, mais ação.
Relacionados
- Concisão
- Brevidade (na linguagem)
- Etiqueta profissional na comunicação
- Economia de meios na escrita
Contrapontos
- Falar pode ser necessário: em certas situações, mais explicação evita mal‑entendidos.
- Expressão oposta em tom: 'Falar é preciso' — valoriza a necessidade de comunicar mesmo que seja longo.
- Algumas conversas exigem detalhe; a concisão nem sempre substitui a clareza.
Equivalentes
- inglês
Brevity is the soul of wit. (A concisão é a essência do engenho.) - espanhol
Lo barato sale caro / Mejor decir poco y bueno. (Variações que valorizam a concisão ou alertam para o custo das palavras.) - francês
La concision est la sœur du talent. (Equivalente na valorização da brevidade.)