Peixão graúdo come peixe miúdo.

Os mais fortes ou poderosos exploram, dominam ou eliminam os mais fracos.

Versão neutra

Os mais fortes aproveitam-se ou prevalecem sobre os mais fracos.

O que significa exactamente este provérbio?
Significa que, em situações de desigualdade de força ou poder, os mais fortes tendem a explorar, dominar ou eliminar os mais fracos.
Quando devo usar esta expressão?
Use-a para comentar relações desiguais — por exemplo em negócios, política ou situações de bullying — quando se quer realçar a vantagem e a predação dos mais poderosos.
É ofensivo dizer isto a alguém?
Depende do contexto. Pode ser interpretado como crítica a comportamentos predatórios; em discussões pessoais pode magoar se aplicado directamente a alguém.
Há formas de contrariar esta ideia na prática?
Sim: formação de alianças, regulação legal, intervenção social e estratégias colectivas ajudam a equilibrar desigualdades e a impedir a «predação» dos mais poderosos.

Usa-se para descrever relações de poder desigual em economia, política, negócios ou vida social.
Pode expressar resignação diante de injustiça ou servir como crítica a práticas predatórias.
Tomar cuidado ao empregar em contextos sensíveis, pois aponta dinamicamente para exploração ou dominação.
Normalmente aplicado de forma figurada; raramente literal no discurso quotidiano.

Na reunião ficou claro que, no mercado actual, as grandes empresas compram concorrentes menores: peixão graúdo come peixe miúdo.
Quando o banco impõe condições impossíveis e os pequenos clientes perdem, pensa-se no provérbio: peixão graúdo come peixe miúdo.
No recreio, os alunos mais velhos intimidam os mais novos — é um exemplo de como o mais forte acaba por prevalecer sobre o mais fraco.

A união faz a força — pequenas entidades juntas podem resistir a uma maior.
Nem sempre o maior vence — factores como estratégia, justiça e regulação podem inverter o resultado.
Controlo e regulação podem limitar a predação dos mais fortes sobre os mais fracos.