Pobre com rica casado, mais que marido, é criado.
Adverte que quem casa por interesse económico pode tornar‑se dependente e perder autonomia no relacionamento, sendo tratado mais como empregado do que como parceiro.
Versão neutra
Quem casa por dinheiro corre o risco de ficar dependente e de perder autonomia no relacionamento.
Faqs
- Qual é a ideia principal deste provérbio?
A ideia é alertar que um casamento motivado sobretudo por ganho financeiro pode transformar a pessoa em dependente, perdendo autonomia e autoridade dentro da relação. - Este provérbio é ofensivo ou sexista?
O provérbio reproduz estereótipos de género e papéis tradicionais (homem como marido/provedor). Em contextos actuais pode ser considerado sexista, pelo que convém usá‑lo com cuidado e consciência crítica. - Quando é apropriado usar este provérbio?
Em discussões sobre motivações para casar ou sobre desequilíbrios económicos no matrimónio, sobretudo para alertar para riscos de dependência. Evite usá‑lo como ataque pessoal.
Notas de uso
- Provérbio tradicional usado para avisar contra casamentos motivados principalmente pelo dinheiro.
- Reflete normas sociais e papéis de género históricos — é moralizante e pode ser considerado sexista hoje.
- Usa‑se frequentemente em contextos informais, familiares ou literários, quando se discute motivos para casar.
Exemplos
- O conselho da avó foi directo: 'Pobre com rica casado, mais que marido, é criado' — tinha medo de que ele ficasse submisso.
- Quando ele confessou que só queria estabilidade financeira, ela respondeu citando o provérbio para o avisar sobre as consequências.
- Usaram o provérbio numa discussão sobre casamentos por interesse, lembrando que a desigualdade económica pode criar dependência.
Variações Sinónimos
- Quem casa por dinheiro, mais criado que marido fica.
- Casar por interesse é tornar‑se servo do que se supõe ganhar.
- Quem casa por riqueza perde a sua liberdade.
Relacionados
- Quem casa por interesse, não casa por amor.
- Casar por dinheiro, chorar por vontade.
- O amor não se compra.
Contrapontos
- Casamentos em que um cônjuge tem mais recursos financeiros nem sempre implicam perda de autonomia: a gestão económica e a negociação de papéis são determinantes.
- A ideia de que somente o homem deve ser provedor é uma visão tradicional; hoje há maior aceitação de arranjos igualitários e de mulheres como principais sustentadoras.
- Relacionamentos bem‑sucedidos podem combinar apoio financeiro com respeito e partilha de poder.
Equivalentes
- English
Marry for money and you may become a hired hand rather than a spouse. - Español
Pobre que se casa con rica, más criado que marido. - Français
Épouser une riche peut faire de vous un salarié plutôt qu'un mari.