Porta fechada, pele guardada.
Recomenda cautela e discrição: ao manter-se algo fechado/fechado/privado, protege-se contra riscos ou danos.
Versão neutra
Fechar a porta protege a pele — ou seja, a prudência evita danos.
Faqs
- O que significa exactamente este provérbio?
Significa que, ao tomar medidas de precaução (fechar a porta/metaforicamente guardar algo), reduz-se o risco de sofrer danos ou consequências negativas. - Quando é apropriado usar este provérbio?
Quando se aconselha prudência ou discrição — por exemplo, sobre segurança doméstica, partilha de informação sensível ou exposição pública nas redes sociais. - Tem origem histórica conhecida?
Não há registo histórico específico; trata-se de um provérbio de uso popular em português, transmitido oralmente. - Pode ser interpretado de forma negativa?
Sim. Se aplicado de forma extrema pode justificar isolamento, falta de transparência ou receio excessivo de mudar. Deve ser equilibrado com a necessidade de confiança e risco calculado.
Notas de uso
- Tom e registo: frase proverbiais, informal, usada em conversas e conselhos.
- Contextos comuns: segurança física, preservação de reputação, segredo, evitar tentações.
- Não implica que a abertura seja sempre má — realça a vantagem da prudência em situações de risco.
- Pode ser usada de forma literal (fechar uma porta para evitar frio/chuva) ou metafórica (guardar informações ou sentimentos).
- Evitar justificar excesso de secretismo ou isolamento social com o provérbio; é uma recomendação de prudência, não uma regra absoluta.
Exemplos
- Depois do incidente com arrombamentos na rua, o vizinho dizia: “Porta fechada, pele guardada” sempre que saía de casa.
- Quando discutiam se deviam partilhar detalhes do processo com clientes, o gerente aconselhou: “Porta fechada, pele guardada” — mantenham só o essencial.
- Ao decidir não publicar aquela fotografia polêmica nas redes sociais, ela pensou: «Porta fechada, pele guardada».
Variações Sinónimos
- Porta fechada, perigo afastado.
- Quem fecha a porta, evita o frio.
- Mais vale prevenir do que remediar (sentido próximo).
Relacionados
- Mais vale prevenir do que remediar
- Quem cala consente (relacionado à cautela ao falar)
- Segurança em primeiro lugar
Contrapontos
- Quem não arrisca não petisca — encoraja a tomar riscos calculados.
- Excessiva reserva pode impedir oportunidades e relações de confiança.
- Abertura e transparência são necessárias em contextos de cooperação e resolução de conflitos.
Equivalentes
- Inglês
Better safe than sorry. - Espanhol
Más vale prevenir que curar. - Francês
Mieux vaut prévenir que guérir.