Quando a água permanece no mesmo lugar, estraga.

Quando a água permanece no mesmo lugar, estraga.
Provérbios Persas

Advertência contra a estagnação: aquilo que não é renovado ou mantido tende a degradar-se ou a causar prejuízos.

Versão neutra

Quando a água fica parada, estraga.

Em que contextos devo usar este provérbio?
Use‑o para alertar contra falta de mudança ou manutenção: organizações que não se renovam, hábitos que prejudicam, clientes ignorados, processos sem actualização.
O provérbio é sempre literal?
Não. Embora descreva um fenómeno físico real, é normalmente usado como metáfora para situações sociais, profissionais e administrativas.
Há exceções em que deixar 'parado' é preferível?
Sim. Em processos controlados de maturação e em tarefas que exigem estabilidade, deixar algo repousar é intencional e benéfico — não é estagnação prejudicial.

Usa‑se para alertar contra a inércia em diferentes domínios: trabalho, relações, organizações e processos.
Tem um sentido metafórico frequente; raramente se usa literalmente fora de contextos de higiene ou conservação.
Registo: popular e coloquial; adequado em conversas informais e em conselhos práticos.
Pode funcionar como conselho preventivo (mudar, ventilar, renovar) ou crítica a quem mantém hábitos ou sistemas parados.

Na equipa, se ninguém propõe alterações e tudo fica como está, os projectos estagnam — quando a água fica parada, estraga.
Guarda‑los na gaveta sem os rever é arriscado; documentos desactualizados são como água parada: acabam por causar problemas.
Do ponto de vista sanitario, recipientes com água sem circulação podem propiciar proliferação de insectos e germes, ilustrando literalmente o provérbio.

Em alguns processos (vinificação, maturação de queijos) o repouso controlado é desejável e não equivale a 'estragar'.
Estabilidade pode ser necessária: funções administrativas repetitivas exigem procedimentos estáveis para evitar erro.