Quando falta dinheiro, falta tudo.

Expressa a ideia de que a escassez de dinheiro causa falta de bens, serviços e oportunidades essenciais.

Versão neutra

Sem dinheiro, faltam recursos para muitas coisas essenciais.

Quando é apropriado usar este provérbio?
É apropriado quando se descreve uma situação em que a falta de recursos financeiros impede a realização de ações, serviços ou a satisfação de necessidades básicas. Evite usá-lo como justificação automática sem considerar outras soluções possíveis.
O provérbio é demasiado pessimista?
Pode soar pessimista porque assume que o dinheiro é a causa principal de todas as faltas. Em muitos casos é realista, mas nem todas as carências se resolvem apenas com dinheiro; fatores como organização, criatividade e apoio social também contam.
Tem conotações sociais ou políticas?
Sim. É frequentemente usado em debates sobre pobreza, austeridade e políticas públicas para sublinhar a importância do financiamento. Pode ser usado tanto por quem denuncia carências como por quem justifica cortes orçamentais.
Existe uma forma mais neutra de o dizer?
Sim. Por exemplo: «Sem dinheiro, faltam recursos para muitas coisas essenciais.» Esta formulação evita o tom absoluto do provérbio.

Usa-se para justificar ou explicar privação material ou impossibilidade de agir por razões financeiras.
Geralmente empregado em registos informais; pode soar fatalista ou redutor se usado sem contexto.
Pode aparecer em conversas familiares, discussões sobre política social, decisões empresariais ou na explicação de prioridades orçamentais.
Ao usar, convém ter em conta sensibilidade social: para além do dinheiro, há recursos humanos, criatividade e solidariedade que também influenciam resultados.

A obra teve de ser interrompida por falta de fundos — quando falta dinheiro, falta tudo.
Não conseguimos comprar os medicamentos nem pagar as contas; quando falta dinheiro, falta tudo.
O município cancelou o apoio aos clubes locais: sem financiamento, não há actividades — quando falta dinheiro, falta tudo.

A necessidade aguça o engenho (necessidade gera soluções criativas).
Dinheiro chama dinheiro (riqueza tende a gerar mais riqueza).
Nem tudo se compra com dinheiro (nem todas as coisas dependem de recursos financeiros).

O dinheiro não traz felicidade — nem tudo depende de recursos financeiros.
A necessidade aguça o engenho — a falta pode estimular criatividade e esforço.
A solidariedade e a organização comunitária mitigam carências mesmo quando falta dinheiro.