Quando meu pai morreu, ó pa diante, ó pa diante

Quando meu pai morreu, ó pa diante, ó pa diante ... Quando meu pai morreu, ó pa diante, ó pa diante

Expressa resignação e determinação em seguir em frente após uma perda ou revés; a vida continua apesar da dor.

Versão neutra

Quando o meu pai morreu, seguiu-se em frente.

Faqs

  • O provérbio é formal?
    Não. É uma expressão popular e oral, usada sobretudo em registos informais ou em cantigas e lamentos.
  • Significa que não se deve lamentar?
    Não exactamente. Sinaliza a necessidade de continuar a vida apesar da perda; não invalida o luto, mas enfatiza a resiliência.
  • Tem origem conhecida?
    Não há origem documentada clara; a fórmula repetitiva sugere proveniência oral, possivelmente em cantos ou ditos populares.

Notas de uso

  • Forma popular e oral, com ritmo repetitivo que facilita memorização e canto.
  • Usa-se em contexto de luto, dificuldade ou mudança para dizer que é preciso recuperar-se e avançar.
  • Tom pode variar: pode ser consolador, resignado ou até irónico, conforme o contexto e a entoação.

Exemplos

  • Após perder o emprego, disse entre si «quando meu pai morreu, ó pa diante, ó pa diante» para se lembrar de não desistir.
  • No fim do funeral, uma vizinha murmurou o provérbio como forma de encorajar a família: «quando meu pai morreu, ó pa diante, ó pa diante» — a vida continua.»

Variações Sinónimos

  • Quando o meu pai morreu, pa diante
  • Quando o pai morreu, segue em frente
  • Morreu o meu pai? Seguimos em frente

Relacionados

  • A vida continua
  • Há que seguir em frente
  • O tempo cura tudo

Contrapontos

  • É preciso parar para chorar e processar a perda antes de seguir em frente.
  • Luto e memórias não devem ser ignorados em nome de «seguir em frente».

Equivalentes

  • inglês
    When my father died, onwards we went.
  • espanhol
    Cuando murió mi padre, hacia adelante, hacia adelante.
  • francês
    Quand mon père est mort, en avant, en avant.