Quando o rico geme, o pobre é quem sente a dor

Quando o rico geme, o pobre é quem sente a dor.
 ... Quando o rico geme, o pobre é quem sente a dor.

Expressa a ideia de que os efeitos negativos de crises, decisões económicas ou abusos por parte dos mais ricos recaem desproporcionalmente sobre os mais pobres.

Versão neutra

Quando as decisões dos ricos causam prejuízo, são os pobres que sofrem mais as consequências.

Faqs

  • O que significa este provérbio?
    Significa que as consequências negativas de acontecimentos económicos, decisões políticas ou crises tendem a afectar mais gravemente as pessoas com menos recursos.
  • Quando é apropriado usar este provérbio?
    É apropriado em debates sobre desigualdade, políticas económicas, cortes sociais ou sempre que se queira sublinhar o impacto desigual de uma medida ou choque.
  • Este provérbio é ofensivo ou discriminatório?
    O provérbio critica estruturas sociais e desigualdades; não tem como objetivo insultar indivíduos. Deve, porém, ser usado com precisão para não estigmatizar pessoas em situações específicas.
  • Tem origem conhecida?
    Não há indicação clara da origem deste provérbio; trata-se de uma formulação popular que resume perceções comuns sobre desigualdade económica.

Notas de uso

  • Usa-se para criticar situações de desigualdade económica e social, especialmente quando políticas ou crises beneficiam os ricos ou transferem custos para os pobres.
  • Registo: pode ser usado tanto em contextos formais (análises económicas, artigos de opinião) como informais (conversas), embora seja mais comum em debates de carácter político ou social.
  • Evitar generalizações: o provérbio sintetiza uma observação social, mas não descreve todos os casos individuais.
  • Pode funcionar como aviso em decisões de política pública: alertar para impactos regressivos de medidas económicas.

Exemplos

  • Com o aumento de impostos indiretos para cobrir a queda das receitas das grandes empresas, muitos trabalhadores com baixos rendimentos sentiram falta de rendimento — quando o rico geme, o pobre é quem sente a dor.
  • Depois do corte nas subsídios, as grandes corporações mantiveram lucros enquanto as famílias mais vulneráveis perderam acesso a serviços essenciais; este episódio ilustra bem o provérbio.
  • Na negociação do contrato, os gestores obtiveram compensações e os trabalhadores cortes salariais; como diz o provérbio, quando o rico geme, o pobre é quem sente a dor.

Variações Sinónimos

  • Quando o rico geme, o pobre sofre
  • Quando o rico espirra, o pobre apanha o resfriado
  • Quando o rico chora, é o pobre que paga
  • O sofrimento dos poderosos repercute-se nos mais pobres

Relacionados

  • Quando o rico espirra, o pobre apanha o resfriado
  • As crises atingem primeiro os mais vulneráveis
  • Efeito regressivo: os custos recaem sobre os pobres

Contrapontos

  • Nem sempre as consequências negativas recaem sobre os pobres; em alguns casos os ricos também absorvem perdas financeiras significativas.
  • Redes de proteção social e políticas redistributivas podem atenuar o impacto sobre os mais vulneráveis.
  • A expressão generaliza um fenómeno estrutural, mas não substitui análises empíricas caso a caso.

Equivalentes

  • inglês
    When the rich sneeze, the poor catch cold (or: When the rich groan, the poor feel the pain).
  • espanhol
    Cuando el rico estornuda, el pobre se resfría.
  • francês
    Quand le riche éternue, le pauvre prend froid.

Provérbios