Quanto mais o tolo sobe, tanto mais mostra quem é.

A maior exibição, presunção ou tentativa de subida social por parte de alguém incapaz tende a tornar evidente a sua falta de capacidade ou bom senso.

Versão neutra

Quanto mais alguém se exibe sem competência, mais fica evidente a sua falta de capacidade.

Quando é apropriado usar este provérbio?
Quando se quer comentar, de forma crítica, uma pessoa ou comportamento que procura impressionar sem ter fundamento ou competência para tal.
O provérbio é ofensivo?
Pode ser percebido como crítico ou pouco delicado; usa-se com cautela. É uma observação sobre comportamento, não uma justificação para insultos.
Tem origem histórica conhecida?
Não há origem específica confirmada para esta formulação. É uma construção que sintetiza observações tradicionais sobre vaidade e inépcia.
Como aplicar o provérbio de forma construtiva?
Usá-lo como aviso para evitar ostentação vazia e para promover preparação e humildade antes de se assumir responsabilidades públicas.

Adverte contra a arrogância e a ostentação quando não há mérito ou competência.
Usa-se para comentar comportamentos de quem se gaba ou actua além das suas capacidades e acaba por se expor.
Aplica-se em contextos profissionais, sociais e nas redes sociais — sempre que a procura de estatuto revela inépcia.
Não é um elogio à passividade; antes, uma cautela sobre a apresentação pública sem fundamento.

No trabalho, quando começou a assumir tarefas que não dominava só para impressionar a chefia, acabou por falhar e provar o sentido do provérbio: quanto mais o tolo sobe, tanto mais mostra quem é.
Nas redes, a insistência em comentários pomposos e argumentos fracos só serviu para que os outros vissem a sua ignorância — quanto mais se expôs, mais se desmascarou.
O candidato prometeu reformas impossíveis e, à medida que subia nas sondagens sem plano, foram aparecendo contradições que o prejudicaram: quanto mais subia, mais se via a sua incompetência.

Quem não arrisca não petisca. (Incentiva tentativa e coragem apesar do risco.)
Mais vale tentar e falhar do que não tentar. (Valorização da iniciativa, mesmo com falhas.)