Quanto mais onerosos os impostos, mais pobre o povo.

Afirma que o aumento da carga fiscal empobrece a população, por reduzir rendimento disponível, consumo e investimento.

Versão neutra

Quanto mais elevados forem os impostos, menor tende a ser o rendimento disponível e maior pode ser o risco de empobrecimento da população.

O que significa este provérbio em termos práticos?
Significa que uma carga fiscal muito elevada reduz o rendimento disponível das famílias e das empresas, podendo diminuir consumo, investimento e bem‑estar geral.
É sempre verdade que impostos mais altos empobrecem o povo?
Não necessariamente. O impacto depende da estrutura tributária, da progressividade, da elasticidade económica e do uso eficiente das receitas públicas. Em alguns casos, impostos financiam serviços que melhoram o padrão de vida.
Como usar este provérbio de forma responsável?
Usar como argumento sobre o risco de cargas fiscais excessivas, mas contextualizar com dados sobre receitas, despesas públicas e efeitos distributivos; evitar generalizações absolutas.
Existem evidências empíricas que suportem o provérbio?
Há estudos que mostram que impostos muito elevados podem reduzir crescimento e aumentar economia informal. Contudo, outras pesquisas indicam que redistribuição e investimento público podem reduzir pobreza mesmo com tributação significativa.

É frequentemente usado em discurso político e económico para criticar impostos elevados.
Simplifica relações complexas entre tributação, despesa pública e bem‑estar; não é sempre uma lei universal.
Aplica‑se sobretudo quando a carga fiscal é elevada, mal distribuída ou quando a arrecadação não reverte em benefícios públicos.
Pode ignorar efeitos estabilizadores ou redistributivos de impostos bem concebidos (por exemplo, impostos progressivos que financiem serviços sociais).

O deputado citou o provérbio: “Quanto mais onerosos os impostos, mais pobre o povo”, para argumentar a favor da redução da taxa sobre pequenas empresas.
Num debate local, os comerciantes afirmaram que, se a câmara aumentar taxas e impostos, o provérbio tornar‑se‑á realidade porque o consumo irá cair.

Impostos bem desenhados financiam educação, saúde e infraestruturas que podem elevar o padrão de vida e reduzir a pobreza.
A progressividade fiscal pode diminuir desigualdades e aumentar o rendimento disponível das camadas mais pobres.
Efeitos fiscais dependem da eficiência do gasto público; cortes de impostos sem redução de despesa podem agravar défices e problemas económicos.
Teoria da curva de Laffer: existirá um ponto em que impostos excessivos reduzem a receita, mas nem sempre impostos moderados são prejudiciais.