Quanto mais uma coisa é vedada, mais é desejada.

A ideia de que a proibição ou a restrição torna algo mais atraente para as pessoas.

Versão neutra

A proibição tende a aumentar o desejo por algo.

O provérbio é uma justificativa para quebrar regras?
Não. O provérbio descreve uma tendência psicológica: a proibição pode aumentar a atração. Não legitima comportamentos ilegais ou imorais.
Por que a proibição faz as coisas parecerem mais desejáveis?
Vários factores: curiosidade humana, valorização de itens escassos, afirmação de identidade ou rebeldia. Em marketing, a escassez artificial também aumenta a procura.
É um provérbio universal?
É amplamente reconhecido em muitas culturas, mas não é universal em todas as circunstâncias; o efeito depende do contexto social, do tipo de proibição e das consequências associadas.

Uso comum em registo informal e em comentários sobre comportamento humano, consumo e regras sociais.
Pode ser aplicada tanto a desejos individuais (curiosidade, rebeldia) como a fenómenos colectivos (marketing da escassez).
Não deve ser usada como justificação moral ou legal para violar leis ou normas — descreve um padrão de comportamento, não o valida.
Em contextos académicos, relaciona‑se com o 'efeito da escassez' na psicologia e economia comportamental.

Depois de proibirem a publicação das fotografias, muitos leitores interessaram‑se ainda mais pelo assunto; quanto mais era vedado, mais se desejava saber.
A campanha publicitária explorou a ideia de disponibilidade limitada: anunciaram que só havia algumas unidades e a procura disparou — um exemplo prático de que, para muitos, o que é vedado ou escasso torna‑se mais desejado.

Fruto proibido é o mais doce.
O que falta chama mais atenção.
A curiosidade mata o gato (relacionado à consequência da procura pelo proibido).
Efeito da escassez (conceito da psicologia económica)

Nem sempre a proibição aumenta o desejo: se a restrição for severa ou associada a consequências negativas bem visíveis, muitas pessoas evitam por receio.
Explicar um fenómeno psicológico não é o mesmo que o justificar eticamente — a existência do efeito não legitima quebrar leis ou direitos alheios.
Em alguns casos, a proibição reduz a atractividade ao eliminar a visibilidade ou a acessibilidade, especialmente quando a regra é normalizada socialmente.