Quatro coisas temos em mais quantidade do que pensamos: inimigos, dívidas, anos e pecados.
Provérbios Persas
Adverte que tendemos a subestimar problemas permanentes ou cumulativos — oposição social, obrigações financeiras, o passar do tempo e faltas morais.
Versão neutra
Frequentemente temos mais do que imaginamos em quatro coisas: inimigos, dívidas, anos e pecados.
Faqs
- O que significa exactamente este provérbio?
Significa que, por experiência, tendemos a subestimar aspetos negativos ou cumulativos da vida — inimizades, obrigações financeiras, o passar do tempo e faltas morais — e que convém ser prudente. - Em que contextos é apropriado usar este provérbio?
É apropriado em conversas sobre gestão financeira, reflexões morais ou avisos sobre relações sociais e envelhecimento; serve para incitar precaução e responsabilidade. - É um provérbio pessimista?
Tem um tom cauteloso e pode parecer pessimista, mas funciona sobretudo como alerta prático: reconhecer riscos para os gerir melhor. - Devo tomar este provérbio ao pé da letra?
Não — é uma generalização retórica. Use-o como ponto de partida para reflexão e ação concreta, não como regra estatística.
Notas de uso
- Usa-se para lembrar prudência e vigilância em áreas diversas: relações sociais, finanças, saúde e moral.
- Funciona como advertência geral, frequentemente empregue em contexto reflexivo ou moralizante.
- A enumeração é retórica: exagera para reforçar a ideia de que certas situações se acumulam mais do que pensamos.
- Não é uma afirmação estatística; é uma regra de experiência destinada a incitar precaução e responsabilização.
Exemplos
- Ao discutir a herança, o avô lembrou: «Quatro coisas temos em mais quantidade do que pensamos: inimigos, dívidas, anos e pecados», e sugeriu cautela nas decisões.
- Depois de perder o emprego, ela citou o provérbio para explicar por que começou a ajustar o orçamento: desfazer dívidas cedo evita problemas no futuro.
Variações Sinónimos
- Temos mais inimigos, mais dívidas, mais anos e mais faltas do que julgamos.
- Costuma-se dizer que subestimamos inimigos, dívidas, anos e pecados.
- Quatro coisas acumulam-se mais do que supomos: inimizades, débitos, tempo e culpas.
Relacionados
- Mais vale prevenir do que remediar — sobre prudência e prevenção.
- Quem semeia ventos colhe tempestades — sobre consequências das ações.
- Quem não deve não teme — relacionado com a tranquilidade perante dívidas ou culpas.
Contrapontos
- Nem sempre temos mais inimigos; muitas pessoas têm uma rede de apoio maior do que percebem.
- Dívidas podem ser renegociadas ou resolvidas — a advertência não substitui a análise concreta das finanças.
- Os anos não são apenas perda: também trazem experiência e oportunidades.
- O conceito de 'pecados' varia culturalmente; culpa e arrependimento podem ser reduzidos pela reparação e mudança.
Equivalentes
- Inglês
There are four things we have more of than we think: enemies, debts, years and sins. - Espanhol
Cuatro cosas tenemos en mayor cantidad de lo que pensamos: enemigos, deudas, años y pecados.