Quem ama a preguiça, desama a fortuna.
A preguiça e a falta de trabalho ou esforço põem em risco a prosperidade material e a segurança económica.
Versão neutra
Quem é preguiçoso arrisca perder a sua prosperidade.
Faqs
- Quando é apropriado usar este provérbio?
É apropriado em contextos em que se pretende advertir contra a ociosidade e incentivar o esforço pessoal, por exemplo na educação ou numa conversa sobre gestão doméstica ou profissional. - É ofensivo chamar alguém preguiçoso usando este provérbio?
Pode ser ofensivo se usado para culpar alguém sem conhecer a sua situação. Deve ser usado com cuidado, evitando estigmatizar pessoas desempregadas ou com limitações de saúde. - Significa que trabalho garante riqueza?
Não necessariamente. O provérbio sublinha a relação entre esforço e sustentabilidade económica, mas não exclui a influência de sorte, heranças, investimento e condições sociais. - Tem origem conhecida?
Não há registo preciso de uma origem literária única; é um dito popular cuja ideia aparece em muitas culturas e línguas.
Notas de uso
- Provérbio usado para advertir contra a ociosidade e incentivar o trabalho e a disciplina.
- Registo: popular e coloquial; pode surgir em conversas familiares, educativas ou laborais.
- Tom: moralizador; pode ser percebido como crítico ou censurador se dirigido a alguém em situação vulnerável.
- Cuidado: não deve ser aplicado de forma simplista a pessoas desempregadas por motivos externos, problemas de saúde ou desigualdades estruturais.
Exemplos
- Quando o pai viu o filho a adiar os estudos todas as semanas disse: «Quem ama a preguiça, desama a fortuna», para o incentivar a esforçar‑se.
- Num conselho de família sobre finanças, alguém observou que, sem planeamento e trabalho contínuo, os bens se dissipam: «Quem ama a preguiça, desama a fortuna.»
- O mentor disse ao jovem empreendedor que a consistência conta: «A preguiça custa caro — quem a cultiva põe em risco a fortuna que poderia construir.»
Variações Sinónimos
- A preguiça é inimiga da riqueza.
- Quem não trabalha não tem pão.
- A preguiça leva à miséria.
Relacionados
- Quem não trabalha não come.
- A preguiça é mãe da miséria.
- De grão em grão enche a galinha o papo.
Contrapontos
- A fortuna depende também de fatores como sorte, heranças, investimento e políticas públicas; trabalho nem sempre garante riqueza.
- Chamar alguém preguiçoso sem considerar contexto social, doenças ou desemprego pode ser injusto e estigmatizante.
- Há casos em que esforço mal orientado ou explorado não traz prosperidade — trabalhar muito não é sinónimo automático de enriquecimento.
Equivalentes
- English
He who loves idleness loses his fortune. - Español
Quien ama la pereza pierde la fortuna. - Français
Qui aime la paresse perd sa fortune.