Quem assistiu à praça, ou comprou ou vendeu.
Quem esteve presente no local de negócio ou debate participou activamente — beneficiou ou perdeu algo; não houve apenas espectadores neutros.
Versão neutra
Quem esteve na praça participou: ou comprou, ou vendeu.
Faqs
- Quando se deve usar este provérbio?
Quando se quer realçar que a presença numa situação pública ou num processo implica necessariamente uma intervenção, responsabilidade ou consequência. - O que significa 'praça' neste contexto?
'Praça' refere‑se à praça pública ou feira, historicamente local de comércio e reuniões; no uso figurado significa qualquer local ou ocasião pública de intercâmbio ou decisão. - É um provérbio ainda usado hoje?
Sim, sobretudo em contextos rurais ou entre falantes que conhecem linguagem tradicional; em cidades pode soar mais arcaico, mas o sentido figurado mantém‑se. - Tem conotações morais ou legais?
Normalmente é descritivo e advertivo — lembra responsabilidade e participação — mas não implica, por si só, julgamento legal.
Notas de uso
- Usa‑se para sublinhar que quem participa de um evento público acaba por tomar uma posição ou obter consequências.
- Aplicável a feiras, mercados, reuniões públicas, debates e situações em que a presença implica responsabilidade ou ação.
- Tom tradicional; pode soar arcaico em contextos urbanos modernos, mas mantém sentido figurado.
- Emprega‑se tanto de forma descritiva (relato de participação) como para reprovar passividade ou justificar resultados.
Exemplos
- Na assembleia da cooperativa, foi inevitável votar: quem assistiu à praça, ou comprou ou vendeu — não havia lugar para indiferença.
- Na feira da aldeia, quem assistiu à praça, ou comprou ou vendeu; quem ficou só a olhar perdeu as oportunidades do dia.
- Quando houve a negociação entre as empresas, lembraram‑se do ditado: quem esteve na praça acabou por fechar um negócio ou abdicar dele.
Variações Sinónimos
- Quem vai à feira, compra ou vende.
- Quem esteve na praça, participou.
- Quem está no mercado, faz negócio ou fica de fora.
Relacionados
- Quem não arrisca, não petisca (sobre participação e risco)
- Feita a cama, há que a deitar (sobre assumir consequências)
- Quem semeia colhe (sobre ação e resultados)
Contrapontos
- Nem sempre quem assiste a um acontecimento participa: existem observadores que não intervêm nem lucram.
- A presença não garante interesse ou responsabilidade — por vezes há espectadores passivos.
Equivalentes
- en
He who is present at the market either buys or sells. (approximate; emphasizes that presence implies participation) - es
Quien está en la plaza, compra o vende. (aproximado; resalta que la presencia implica acción)