Quem bate com a mão, apanha o seu quinhão.

Quem bate com a mão, apanha o seu quinhão.
 ... Quem bate com a mão, apanha o seu quinhão.

Advertência de que quem age agressiva ou injustamente acabará por sofrer as consequências ou receber a sua parte de castigo/justiça.

Versão neutra

Quem age agressivamente, recebe as consequências das suas ações.

Faqs

  • Quando se deve usar este provérbio?
    Usa‑se para advertir ou criticar comportamentos agressivos ou injustos, destacando que esses actos tendem a ter consequências negativas. É apropriado em contextos informais ou ao transmitir uma lição moral.
  • Este provérbio incentiva a vingança?
    Não necessariamente. Trata‑se sobretudo de uma observação sobre reciprocidade e consequências naturais. Interpretações que favoreçam a vingança são uma leitura possível, mas o provérbio pode também servir de aviso para evitar comportamentos que tragam resultados adversos.
  • É um provérbio de uso corrente em Portugal?
    É compreensível em português contemporâneo, embora possa ser menos citado que outros provérbios equivalentes. A formulação com 'quinhão' tem um tom tradicional.

Notas de uso

  • Usa‑se como aviso ou reprovação perante actos agressivos, injustos ou provocatórios.
  • Registo: popular e coloquial; pode aparecer em contextos familiares ou comunitários.
  • Implica a ideia de reciprocidade ou retribuição — não é uma recomendação explícita de vingança, antes uma observação sobre consequências previsíveis.
  • Pode ser usado de forma figurada (por exemplo, em contexto profissional, político ou social) para indicar que más acções geram resultados negativos.

Exemplos

  • Quando começou a humilhar os colegas, ninguém ficou surpreso quando perdeu oportunidades — quem bate com a mão, apanha o seu quinhão.
  • Se insultas e provocas os outros, não te admira que te respondam à mesma moeda; quem bate com a mão, apanha o seu quinhão.

Variações Sinónimos

  • Quem semeia ventos, colhe tempestades.
  • Quem a ferro mata, a ferro morre.
  • Cada um colhe o que planta.

Relacionados

  • Quem semeia ventos, colhe tempestades.
  • Cada um colhe o que planta.
  • Quem a ferro mata, a ferro morre.

Contrapontos

  • Nem sempre a agressão é seguida de punição — a justiça pode falhar ou demorar.
  • Retribuir com violência nem sempre resolve o problema; por vezes a melhor resposta é evitar conflito.

Equivalentes

  • inglês
    What goes around comes around.
  • espanhol
    Quien a hierro mata, a hierro muere.