Quem castiga com raiva, não castiga, vinga-se.
Alertar que punir movido pela raiva não corrige nem educa; trata-se de vingança pessoal.
Versão neutra
Quem castiga com raiva não corrige; vinga-se.
Faqs
- Quando devo usar este provérbio?
Use‑o ao criticar uma punição motivada por insulto, humilhação ou impulso emocional, para enfatizar a diferença entre disciplina e vingança. - Significa isto que nunca se deve punir alguém?
Não. O provérbio distingue o castigo dado com propósito educativo e controlado da punição impulsiva e vingativa; punir pode ser necessário, desde que seja justo e ponderado. - Aplica‑se a instituições, como escolas ou empresas?
Sim. Serve como aviso para que responsáveis institucionais apliquem medidas disciplinadoras de forma imparcial e sem motivações pessoais.
Notas de uso
- Usa-se para criticar uma reação punitiva motivada por emoções fortes em vez de por justiça ou educação.
- É apropriado em contextos familiares, escolares ou profissionais para enfatizar que a intenção e o estado emocional contam.
- Serve como lembrete para separar disciplina (objetivo educativo) de retaliação (objetivo emocional).
- Registo: comummente usado em linguagem quotidiana e reflexões morais; formalidade média.
Exemplos
- Quando o treinador expulsou o jogador por frustração, os pais lembraram‑lhe: 'quem castiga com raiva, não castiga, vinga‑se.'
- Numa reunião, quem aplica sanções impulsivas arrisca perder credibilidade — quem castiga com raiva não corrige, vinga‑se.
- Antes de punir um colaborador, pense: castigo irracional só alimenta ressentimento; quem castiga com raiva, não castiga, vinga‑se.
Variações Sinónimos
- Castigar com raiva é vingar‑se, não educar.
- Quem pune com raiva busca vingança, não correção.
- A cólera transforma o castigo em vingança.
Relacionados
- A vingança é um prato que se come frio.
- Quem semeia ventos colhe tempestades.
- Mais vale uma repreensão a tempo do que mil castigos por impulso.
Contrapontos
- Há quem defenda que punições firmes e imediatas são necessárias para manter a ordem; a diferença está no controlo emocional.
- Em algumas situações de segurança, ações rápidas são urgentes e não equivalem a vingança — intenção e proporcionalidade importam.
- Alguns consideram que consequências severas podem ser educativas se aplicadas de forma justa e ponderada.
Equivalentes
- inglês
He who punishes in anger does not correct, he takes revenge. - espanhol
Quien castiga con ira no corrige, se venga. - francês
Qui punit avec colère ne corrige pas, il se venge.