Quem com porcos vive, deita‑se na lama

Quem com porcos vive, deita-se na lama.
 ... Quem com porcos vive, deita-se na lama.

A companhia que se tem tende a influenciar o comportamento e a reputação de alguém; associar-se a más companhias traz consequências negativas.

Versão neutra

A companhia que se tem influencia o comportamento e a reputação de cada um.

Faqs

  • Quando é apropriado usar este provérbio?
    Quando se quer alertar alguém para os riscos de se associar a pessoas de comportamento duvidoso; mais adequado em contexto informal e como aviso, não como prova.
  • É ofensivo dizer isto a outra pessoa?
    Pode ser. O provérbio usa uma imagem fortemente depreciativa (porcos/lama) e pode ser interpretado como ataque. Evite em ambientes formais ou sensíveis.
  • Tem aplicação literal?
    Raramente. É uma metáfora sobre influência social; só se tornará literal num contexto agrícola ou descritivo específico.
  • Como diferenciar uso preventivo de julgamento injusto?
    Usar o provérbio como conselho generalizado é aceitável; para fazer acusações concretas, reunir factos e evitar inferências só pela companhia da pessoa.

Notas de uso

  • Usa‑se para advertir sobre os efeitos de más companhias na conduta ou imagem de uma pessoa.
  • Tomar como metáfora: raramente se refere a porcos literais; é um juízo sobre associação e influência.
  • Registo: coloquial e popular; pouco apropriado em contextos formais ou profissionais, por poder ofender.
  • Evitar usar como argumento exclusivo para culpar alguém sem prova do seu comportamento.

Exemplos

  • Se ele passa o tempo com aquele grupo que viola regras, vai acabar por adotar hábitos iguais — quem com porcos vive, deita‑se na lama.
  • Os pais avisaram o filho: escolhe bem os amigos, porque a tua reputação pode ser afectada pela companhia.

Variações Sinónimos

  • Quem com porcos anda, farelo come (variante popular)
  • Diz‑me com quem andas e dir‑te‑ei quem és (provérbio relacionado)
  • Se te deitas com porcos, levantas‑te sujo (variação descritiva)

Relacionados

  • Diz‑me com quem andas e dir‑te‑ei quem és
  • A companhia faz o homem
  • Más companhias corrompem bons costumes

Contrapontos

  • Não se deve julgar automaticamente alguém apenas pela sua companhia; as pessoas mantêm autonomia moral.
  • Podem existir amizades pontuais sem que a pessoa adote o comportamento do grupo.
  • Contexto e provas concretas são necessários antes de atribuir culpa ou reputação.

Equivalentes

  • inglês
    If you lie down with dogs, you get up with fleas.
  • espanhol
    Dime con quién andas y te diré quién eres.
  • francês
    Dis‑moi qui tu fréquentes, je te dirai qui tu es.
  • alemão
    Zeig mir deine Freunde und ich sage dir, wer du bist.