Quem come até se fartar cedo vem a jejuar
Adverte contra o excesso: quem consome demais de uma só vez esgota recursos e pode ficar sem no futuro.
Versão neutra
Quem consome em excesso hoje pode ficar sem amanhã.
Faqs
- O que quer dizer este provérbio em poucas palavras?
Que o consumo excessivo, especialmente sem planeamento, esgota recursos e pode causar privação futura. - Quando é apropriado usar este provérbio?
Ao aconselhar moderação em finanças, alimentação, uso de bens ou recursos naturais, ou ao criticar ações de curto prazo que comprometem o futuro. - É um provérbio moralista?
Tem um tom moralizante, mas também tem aplicação prática: é um alerta sobre sustentabilidade e planeamento. - Ainda é aplicável no mundo moderno?
Sim — aplica-se a finanças pessoais, gestão empresarial e recursos ambientais; convém, porém, considerar contexto e desigualdades.
Notas de uso
- Usado para chamar à moderação no consumo de bens, dinheiro ou prazer.
- Aplica-se a situações pessoais (comida, dinheiro), empresariais (despesas, estoque) e ambientais (recursos naturais).
- Tom frequentemente moralizante; em contexto moderno pode ser usado de forma prática (planeamento, poupança).
- Não implica que toda satisfação imediata é errada — destaca o risco de consumo insustentável.
Exemplos
- Gastámos todo o orçamento no início do mês; quem come até se fartar cedo vem a jejuar — agora faltam-nos bens essenciais.
- Se comes todas as reservas de comida num dia, não terás para os seguintes; convém repartir — quem come até se fartar cedo vem a jejuar.
- A empresa esgotou o stock promocional em dias e depois ficou sem produto para os clientes habituais; um caso clássico de "quem come até se fartar cedo vem a jejuar".
Variações Sinónimos
- Quem come tudo de uma vez, fica sem nada para depois.
- Comer hoje para faltar amanhã.
- Quem se entrega ao excesso, anda logo na necessidade.
Relacionados
- Feast and famine (conceito económico)
- Princípio da moderação
- Poupança e planeamento financeiro
Contrapontos
- Em tempos de abundância temporária, usar recursos pode ser racional (evitar desperdício de bens perecíveis).
- Acumular por precaução pode ser necessário em situações de insegurança — a proporcionalidade importa.
- A advertência moral pode ignorar desigualdades estruturais que impedem poupança (por exemplo, baixos salários).
Equivalentes
- inglês
He who eats his fill early will soon fast (literal) — similar idea: "feast today, famine tomorrow." - espanhol
Quien come hasta hartarse pronto viene a ayunar (tradução literal).