Quem compra terras, compra guerras.

Adquirir terrenos pode trazer disputas legais, conflitos de vizinhança, problemas de limites e encargos imprevistos.

Versão neutra

Quem adquire terras arrisca‑se a herdar conflitos e litígios relacionados com a propriedade.

O que significa este provérbio?
Significa que a compra de terrenos costuma trazer responsabilidades e potenciais conflitos — como disputas de limites, problemas com vizinhos ou ónus legais.
Tem origem conhecida?
A origem exacta não é documentada; é um ditado popular refletindo a experiência histórica de litígios sobre propriedade, comum nas sociedades agrárias.
Ainda se aplica hoje?
Sim, na medida em que a compra de imóveis implica riscos. No entanto, registos modernos, contratos e diligência prévia reduzem muito esses riscos.
Como evitar as 'guerras' ao comprar terras?
Fazer due diligence: verificar a titularidade, confrontações, servidões, encargos, planos municipais e consultar um advogado ou notário antes da compra.

Usa‑se tanto de forma literal (refere‑se a conflitos por propriedades rurais/urbanas) como metafórica (qualquer compra que traz responsabilidades e problemas).
Registo: coloquial e proverbial; apropriado em conversas informais, crónicas e comentários sobre imóveis ou investimentos.
Serve como aviso: enfatiza a necessidade de diligência prévia (verificação de títulos, limites, ónus e vizinhança) antes da compra.
Não é uma sentença inevitável — reflete risco aumentado, não certeza absoluta de conflito.

O agricultor hesitou antes de comprar o terreno porque lhe lembraram que quem compra terras compra guerras; foi investigar os limites e encargos legais primeiro.
Quando a empresa comprou vários lotes na periferia, o conselho municipal avisou que, embora fosse bom investimento, ‘quem compra terras compra guerras’ — precisavam de resolver servidões e acessos.

Comprar terra pode ser um investimento sólido e fonte de rendimento (arrendamento, agricultura, valorização).
Com diligência (verificação de títulos, registos e contratos) e boa mediação, muitos conflitos são evitáveis.
Sistemas legais e de registo moderno reduzem o risco de litígios que outrora eram comuns.