Quem compra barato, compra duas vezes.

Aviso de que um preço muito baixo costuma corresponder a menor qualidade ou vida útil reduzida, levando a despesas adicionais ou substituições.

Versão neutra

Comprar muito barato pode sair mais caro a longo prazo.

O que significa exactamente este provérbio?
Significa que um preço muito baixo costuma corresponder a menor qualidade ou durabilidade, o que pode exigir nova compra ou despesas de reparação.
Em que situações devo aplicar este conselho?
Em compras de bens duradouros, serviços técnicos ou sempre que a fiabilidade e a vida útil sejam importantes. Em compras pontuais ou promocionais, deve avaliar caso a caso.
Existem exceções ao provérbio?
Sim. Produtos recondicionados com garantia, promoções genuínas e compras de baixo risco são situações em que o preço baixo pode ser aceitável.
Qual é a melhor forma de evitar cair nesta armadilha?
Pesquisar marcas e avaliações, verificar garantias, comparar custo total de posse (incluindo manutenção) e ponderar necessidades reais antes de comprar.

Usado para aconselhar prudência nas compras e nas decisões de aquisição de bens e serviços.
Frequentemente aplicado em contextos domésticos, empresariais e de manutenção (ex.: electrodomésticos, roupa, móveis, serviços técnicos).
Não é uma regra absoluta: há exceções quando o baixo preço resulta de promoções, produtos recondicionados com garantia ou necessidades de uso muito pontual.
Pode ser usado de forma crítica ou irónica para comentar escolhas de terceiros.

Comprei uma impressora muito barata e, passado pouco tempo, tive de gastar mais em reparações; quem compra barato compra duas vezes.
Ao escolher o fornecedor mais barato para a manutenção, a empresa acabou por ter avarias frequentes e custos superiores — o provérbio confirmou-se.
Quando se trata de ferramentas que uso diariamente, prefiro gastar mais uma vez: evitar comprar barato evita repetir a compra.

Produtos em promoção, segunda mão ou recondicionados podem ser baratos e de boa qualidade; o preço baixo não garante sempre má qualidade.
Para bens de uso muito pontual ou de vida útil curta, optar pelo mais barato pode ser racional e sustentável.
Compradores com conhecimento técnico conseguem identificar ofertas de boa qualidade a baixo preço (ex.: marcas em fim de stock).
Considerações ambientais: substituir frequentemente objetos baratos pode ser mais prejudicial para o ambiente do que comprar um produto mais caro e duradouro.