Quem dá a mão à pera, quer comer dela

Quem dá a mão à pera, quer comer dela.
 ... Quem dá a mão à pera, quer comer dela.

Quando alguém oferece, ajuda ou facilita algo, geralmente espera obter algum benefício ou vantagem em troca.

Versão neutra

Quem oferece algo espera obter vantagem com isso.

Faqs

  • Quando devo usar este provérbio?
    Use-o para advertir alguém a avaliar as intenções por detrás de uma oferta ou favor, especialmente quando há interesse económico ou poder envolvido.
  • O provérbio implica que toda ajuda é interesseira?
    Não. É um aviso geral baseado em observações sociais: muitas ofertas têm contrapartidas, mas também existem actos de generosidade desinteressada.
  • É ofensivo dizer isto a alguém que ajudou?
    Pode ser interpretado como desconfiança ou acusação. Use com cuidado para não ofender; prefira questionar as condições em vez de acusar intenções.

Notas de uso

  • Expressa desconfiança perante ofertas ou favores que parecem desinteressados.
  • Usado para alertar alguém a considerar motivações ocultas antes de aceitar ajuda ou condições.
  • Frequentemente aplicado em contextos económicos, políticos e pessoais onde há troca de interesses.
  • Tom coloquial: pode soar cínico; não deve ser usado para condenar toda a generosidade sincera.

Exemplos

  • Depois de o fornecedor ter arranjado trabalho para a empresa, ficaram desconfiados quando começou a pedir favores: quem dá a mão à pera, quer comer dela.
  • Quando o vizinho ofereceu-se para tratar das plantas, pus logo o provérbio na cabeça — às vezes a ajuda vem com exigências depois.

Variações Sinónimos

  • De graça até o santo desconfia.
  • Não há almoço grátis.
  • Quem dá espera receber.

Relacionados

  • Ofertas com contrapartidas
  • Motivações ocultas
  • Desconfiança em relações de favor

Contrapontos

  • Existem actos de generosidade genuína sem expectativa de retorno (filantropia, voluntariado).
  • Normas culturais e éticas valorizam ajuda desinteressada; o provérbio não é lei universal.
  • Em relações de confiança, aceitar ajuda não implica necessariamente obrigação ou exploração.

Equivalentes

  • Inglês
    There's no such thing as a free lunch.
  • Espanhol
    No hay almuerzo gratis.
  • Francês
    Il n'y a pas de repas gratuit.