Admoesta contra a inactividade: quem não age ou se excede no ócio tende a perder oportunidades ou a ganhar peso (sentido literal/figurado).
Versão neutra
Quem permanece inactivo tende a ganhar peso ou a perder oportunidades.
Faqs
O provérbio é literal ou metafórico? Pode ser ambos. Literalmente refere‑se ao sedentarismo que contribui para o ganho de peso; metaforicamente adverte contra a inactividade e a perda de oportunidades.
É correcto usar este provérbio numa conversa séria sobre saúde? Não é recomendado como argumento médico. Serve melhor como comentário coloquial; questões de saúde devem ser tratadas com informação médica adequada.
O provérbio é ofensivo? Pode ser interpretado como crítico ou estigmatizante se dirigido a alguém sobre o seu corpo ou hábitos. Usar com cuidado e sensibilidade.
Notas de uso
Uso coloquial e familiar; frequentemente usado como aviso breve ou brincadeira para criticar preguiça ou procrastrinação.
Pode ser usado tanto no sentido literal (referido a sedentarismo e ganho de peso) como no figurado (perder oportunidades por falta de iniciativa).
Evitar como argumento médico: o ganho de peso tem causas multifatoriais; não é um veredicto científico.
Cuidado com a conotação pejorativa ou body‑shaming quando aplicado a outras pessoas.
Exemplos
Ficas aí no sofá o dia todo e depois queixas‑te da roupa apertada — quem dorme, engorda; levanta‑te e faz uma caminhada.
Se não te mexes para tratar do dossier, outra pessoa aproveita a oportunidade — quem dorme, engorda.
Variações Sinónimos
Quem não se mexe, engorda.
Quem nada faz, engorda.
Quem está parado perde vantagem.
Relacionados
Quem não trabalha não come (associa actividade a recompensa).
A preguiça é a maior inimiga do esforço (sobre os efeitos negativos da preguiça).
Contrapontos
O descanso e o sono são necessários para a saúde; dormir o suficiente não é, por si só, causa de obesidade.
O ganho de peso resulta de múltiplos fatores (alimentação, genética, metabolismo, medicação, mentalidade); reduzir a ideia ao ócio pode ser redutor e estigmatizante.
Usado como metáfora, pode falhar se aplicado a situações que exigem pausa ou reflexão em vez de acção imediata.